Ela foi encontrada por um trabalhador rural, por volta das 10h, no km 725 da BR-101, em um vale de difícil acesso, a sete quilômetros do centro de Eunápolis. O local fica a 1.500 metros de onde ela pulou, nas proximidades da Ponte do Rio do Peixe.
O morador acionou a Polícia Rodoviária Federal e os inspetores Josevan Moura e Cláudio Santos foram ao local com a viatura de resgate, auxiliados por uma enfermeira do SAMU 192.
Roselaine estava dentro de um brejo, a um quilômetro da margem da rodovia, com as roupas sujas e molhadas. Segundo os policiais, ela estava debilitada, pois não comia há três dias.
Roselaine, abalada emocionalmente, recusou ajuda e chorava o tempo todo. Foi preciso amarrá-la a uma maca. Além disso, a técnica estava com ferimento no rosto, provocado pela queda do caminhão.
O marido de Roselaine, o engenheiro químico uruguaio Mário César Acosta, 51, chegou ao local algum tempo depois. Bastante emocionado, ele deu um forte abraço nela e os dois conversaram por alguns instantes. Ela foi levada para o Hospital Geral, onde está sendo avaliada pelos médicos. Após receber alta, a mulher deve prestar depoimento, para esclarecer algumas dúvidas da polícia.
No dia 19, após brigar com o marido, que trabalha em Eunápolis desde junho, Roselaine saiu de casa, pegou carona em um caminhão e após a ponte do Rio do Peixe pulou do veículo. O motorista de um automóvel que vinha atrás tentou ajudá-la, mas ela entrou num matagal. Na bolsa de Roselaine, que veio visitar o marido no dia 13, foi encontrada uma cartela de um medicamento antidepressivo. Os dois são do Estado de São Paulo.
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