O município de Itabuna será um dos primeiros da Bahia a contar com uma unidade de referência para o traço e a anemia falciforme. Trata-se de doenças hereditárias que estão entre as mais comuns no Brasil e atingem principalmente a população negra. Calcula-se que uma a cada 37.400 crianças afrobrasileiras nasçam com doença falciforme.
De acordo com a diretora do Departamento de Média e Alta Complexidade da Secretaria Municipal de Saúde, Ana Lídia Bezerra de Souza Neves, Itabuna passará a ser referência na macrorregião sul para o diagnóstico e tratamento da doença falciforme. Atualmente, na Bahia, só existem unidades de referência em Salvador e Camaçari (Região Metropolitana).
A diretora explica que o tratamento, por ser muito caro, é oferecido bascamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São acompanhados hoje na cidade 278 pacientes, que recebem atendimento na Policlínica Dois de Julho e agora terão uma estrutura específica. “Para melhorar a eficiência do diagnósitico, profissionais da atenção básica serão capacitados”, enfatiza Ana Lídia.
A unidade de referência ficará na Rua Miguel Calmon, onde funcionou o Cepron. Em uma solenidade programada para segunda-feira (26), às 19 horas, no Itabuna Palace Hotel, serão apresentadas informações sobre o novo serviço, que integra um programa do Ministério da Saúde e está sendo viabilizado em uma parceria com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab)
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