Policiais civis e militares, além de guardas municipais, encontram-se na Câmara de Vereadores de Itabuna. Eles foram convocados para abrir, à força, as portas de diversas salas da sede do legislativo municipal, pois houve substituição das fechaduras durante o fim de semana.
Quem mandou trocar as fechaduras foi o presidente da Câmara, Clóvis Loiola, que deseja exonerar vários ocupantes de cargos comissionados, fila encabeçada pelo diretor administrativo Alisson Cerqueira e pelo diretor de Recursos Humanos, Kleber Ferreira. Eles estão entre os que chegaram hoje para trabalhar e não conseguiram ter acesso às suas salas.
Na semana passada, Loiola comunicou aos vereadores que iria exonerar vários comissionados, mas a “guilhotina” foi barrada pela reação da Casa. O primeiro-secretário Roberto de Souza afirmou que a exoneração é um ato da Mesa Diretora e não do presidente, argumento referendado pelo vereador Wenceslau Júnior, que preside a Comissão de Legislação da Câmara.
Na prática, os atos de exoneração ainda não têm validade, uma vez que não foram publicados. Por isso, alguns vereadores – Roberto de Souza à frente – solicitaram força policial para abrir as dependências da Câmara.
Neste momento, policiais e um chaveiro estão abrindo as portas, enquanto na sala da presidência a discussão entre os vereadores encontra-se nas alturas. Loiola, que armou a bomba, não apareceu na Casa para presenciar a explosão.
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