Em 1992, quando pipocaram as denúncias de corrupção contra o governo Collor, tornaram-se famosas as mobilizações de jovens estudantes nas ruas. Como estes costumavam pintar os rostos, ficaram conhecidos como os “caras-pintadas”.
Na manhã desta terça-feira, quem passou em frente ao prédio da Emasa, na Rua São Vicente de Paulo, ficou com a sensação de que os caras-pintadas tinham voltado a entrar em ação. Mas não era nada disso.
Durante um protesto contra o presidente da Emasa, que elegeu como arquiinimigo, o radialista Val Cabral acabou sendo alvo de um banho de tinta a óleo, providenciado por Fabiana Simões, servidora da empresa. A demão de tinta também atingiu outros dois radialistas, Jarles Soares e Carlinhos da Viola.
Ainda com a tinta fresca no corpo, os manifestantes seguiram para a Delegacia Especializada de Atenção à Mulher, que fica pertinho do local do protesto.
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