O motorista Almir Silva Lima, que dirigia o ônibus da Águia Branca no dia 5 de janeiro de 2008, foi denunciado pelo Ministério Público pelo homicídio culposo das estudantes Elis Mayane dos Santos Santana, Larissa Prates Andrade, Priscylla Gama Antunes e Tatiana Berbert Pitanga.
O Departamento de Polícia Técnica – de Salvador – concluiu que ele foi o único causador do acidente que matou as universitárias. O Ministério Público se convenceu da culpa do motorista e ofereceu a denúncia no dia 23 de outubro, que foi acatada pela Justiça.
A ação já corre sob o número 0016121-31.2009.805.0113 (numeração única no CNJ). A consulta pode ser feita no site do Tribunal de Justiça da Bahia. Além do laudo do DPT, familiares da vítima também já estavam de posse de outra peça, assinada por uma perícia particular, que apontava a mesma conclusão.
O primeiro laudo, assinado por peritos do DPT de Itabuna, foi contestado pelas famílias das vítimas, por suspeita de o resultado ter sido “comprado”. Foi esse o motivo que levou a SSP a instaurar um inquérito administrativo contra os peritos que produziram o primeiro laudo. Esse documento apontava que a culpa pelo acidente teria sido das vítimas.
O inquérito administrativo é conduzido pelo delegado Luciano Patrício, que investiga as responsabilidades dos peritos itabunenses. Uma nova reconstituição do acidente foi realizada em 6 de março deste ano (confira). O laudo dessa reconstituição já está pronto e contradiz a primeira peça, o que complica alguns dos peritos que estão sob suspeita.
crédito:pimenta
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