O Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães (HBLEM) enfrenta dificuldades econômicas e a explicação é simples: Como a unidade opera exclusivamente com recursos do SUS, as receitas operacionais cobrem apenas um terço das suas despesas. Como as despesas com o HBLEM são da ordem de R$ 1,5 milhão, o restante tem de ser complementado.
Em junho do ano passado, a unidade recebeu o equivalente a pouco mais de R$ 400 mil e uma complementação média de R$ 927 mil repassados pelo governo municipal. No período junho/julho de 2009, a produtividade passou para R$ 860 mil, em média, e o estado que assumiu a gestão plena da saúde no município repassa R$ 1,5 milhão, o que representa uma suplementação de R$ 567 mil.
Queda
Os números não mentem: apesar do aumento de produtividade, melhoria da qualidade e ampliação dos serviços ofertados, o HBLEM não tem como equilibrar a receita e a despesas. A equação é simples, como o hospital somente presta serviço ao SUS, não tem como ampliar a receita.
A situação foi agravada após a promessa de um repasse adicional de R$ 250 mil mensais, caso o hospital fizesse a ampliação de 30 leitos, o que não vem sendo repassado há três meses consecutivos. Vale salientar ainda, que o repasse da produtividade de julho não havia sido efetivado pelo Estado até a última quinta-feira, dia 20 de agosto, o que significa que funcionários, médicos e fornecedores estão a ver navios, sem receber nenhum pagamento.
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