PM rebate denuncia de excesso
A Polícia Militar de Itabuna deu início a uma operação denominada "Olhos de Lince", com o objetivo de coibir o tráfico de drogas e os homicídios. Durante as diligências, na tarde do último sábado, 15, morreu o homem que seria o "rei" do tráfico no bairro Santo Antônio. Trata-se de Carlos Alberto Araújo Santos, "Carlos Batata" (foto), de 45 anos, morador da Rua Marquês de Pombal.
De acordo com o Coordenador de Operações da PM, Capitão Alexandre Muller, "Carlos Batata" teria reagido à voz de prisão e atirado contra os policiais que entraram na casa dele.
A PM revela que a entrada na casa do investigado teria como objetivo apreender armas e drogas, uma vez que denúncias apontavam a existência de tais materiais no local. "Os policiais encontraram uma bereta (pistola 635) e uma pequena quantidade drogas", informa.
"No momento que os policiais entraram na casa, foram recebidos a bala pelo Carlos Batata. Felizmente, tombou um marginal, e não um pai de família", dispara Muller.
Quem é? - "Carlos Batata" vinha sendo investigado há um bom tempo pela P2 (Serviço Reservado da Polícia Militar), sob suspeita de tráfico de drogas e crime contra a economia popular (pirataria). No último dia 26 de junho, por volta das 21 horas, a PM conseguiu prender o acusado, num ponto de propriedade do acusado, que era disfarçado de locadora, mas na verdade era uma "boca de fumo". Segundo a polícia, muita droga foi apreendida na ocasião, além de celulares, DVDs e uma maquineta de cartão de crédito, que seria usada para vender drogas a prazo. Duas armas de fogo também foram encontradas, sendo uma pistola e um revólver.
Na sequência das buscas no interior do estabelecimento de "Carlos Batata", foram apreendidos balanças de precisão de digital, relógios e um notebook. O acusado chegou a ficar preso por aproximadamente 15 dias e foi beneficiado com alvará expedido pela justiça.
Denúncia - A advogada Linda Ferreira compareceu ao Complexo Policial naquela tarde de sábado (15) e concedeu uma entrevista ao Diário Bahia, alegando que a PM teria cometido excesso ao entrar na casa de "Carlos Batata", ex-cliente dela.
Segundo a profissional, os policiais teriam matado o acusado de tráfico de drogas enquanto ele dormia. "Os policiais não tinham mandado de prisão para invadir a casa de Carlos Alberto e ainda atiraram nele enquanto ele dormia", argumenta.
A advogada foi mais longe, afirmando que os policiais teriam tirado uma criança de seis anos dos braços do pai, este filho do acusado. "O menino estava deitado ao lado do pai e viu os policiais lhe tirarem à força e logo em seguida ouviu os disparos", diz.
Por fim, Linda Ferreira revelou para nossa reportagem que entrará com uma ação contra o Estado por danos morais. "A família já vinha sofrendo com a publicação do nome de uma criança de seis anos como compradora de drogas, informação esta veiculada num jornal de grande circulação regional. Há 40 dias entrei com uma ação e aguardo a primeira audiência. Agora esta invasão sem mandado de prisão. Vamos mover uma ação contra o estado", adianta.
Polícia rebate - Por outro lado, o capitão Muller informa que não havia necessidade de mandado de prisão, pois houve o flagrante. "Não é necessário mandado de prisão em caso de flagrante. Encontramos uma pistola 635 e drogas", explica.
Ao ser questionado sobre como a Policia Militar iria se defender das acusações feitas pela família e pela advogada do acusado de tráfico, o capitão é taxativo: "A PM não se defende de acusações, estamos trazendo aqui uma afirmação que, felizmente, tombou um marginal e não um pai de família", reforça. Em relação à ficha criminal de Carlos Batata, Muller prefere não tecer maiores comentários. "Não preciso manifestar mais nada em relação a esse indivíduo, pois ele já foi preso, bem que cumpriu sua pena, mas voltou a cometer os mesmos crimes", justifica.
Violado - A casa de "Carlos Batata" teria sido violada pela família antes da realização da perícia técnica. Conforme uma mulher que não quer seu nome revelado, o familiar, por falta de um lugar para dormir, teria queimado as únicas provas que poderiam atestar as denúncias feitas pela advogada. Afinal, o travesseiro e o colchão certamente estariam com perfurações de balas, caso o homem estivesse deitado como foi mencionado pela advogada Linda Ferreira. O caso será investigado pela delegada Sione Porto.
As informações são do Diário Bahia.
Minha nobre colega! Drª Linda, não envergonhe a nossa classe de Advogados, não precisa de Mandado Judicial mediante flagrante, e se realmente a polícia matou o Sr Carlos "Batata" dormindo, por que a digníssima Doutora, que estava a frente de toda a situação permitiu que familiares destruíssem as únicas provas que a senhora tinha contra a ação da polícia? Ora cara colega, conta outra,com essa história da carochinha, a Doutora não vai conseguir tirar 1 centavo do Estado, sem falar na ridicularização que vai sofrer.
ResponderExcluirEU ACREDITO NA DRA. LINDA, PORQUE A POLICIA MILITAR EXCEDER EM VARIOS ASPECTO, E A POLICIA CIVIL É CORUPITA COM BEM POUCAS EXCEÇÃO.
ResponderExcluirSe isso lhe responde 'pessoa', nao houve flagrante, nao existe droga nenhuma , a policia levou da casa apenas dinheiro e o corpo. A casa só possuía um comodo e a esposa e o filho do executado precisavam dormir em algum lugar, e como ja faz quaze uma semana e a perícia nunca foi feita pois os PERITOS nunca foram no local, a esposa de Carlos queimou o cochão e o travesseiro, mas ainda sim existem fotos, filmagens e testemunhas. Se isso para voce é o suficiente!
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