Dentro de um ordenamento biológico, a vida do ser humano ou até mesmo do animal i
rracional gira em volta de uma trindade irreversível formada por três elementos, a saber: nascer, crescer e morrer. Ao nascermos não selecionamos nossos genitores, muito menos a pátria e a família a que iremos pertencer. O tempo passa rapidamente e um dia, que poderá acontecer hoje ou amanhã, voltaremos com certeza ao pó que nos deu origem. É a lei natural jamais revogada. Ninguém é imortal. Todos somos condenados à morte. Até hoje, o que se sabe através dos ensinamentos das Sagradas Escrituras é que só um homem desceu à tumba, foi à mansão dos mortos e no terceiro dia ressuscitou, conhecido por Jesus de Nazaré, conforme ensina o cristianismo. Vultos religiosos, dentre eles Buda, Brama, Maomé, Alan Kardec e outros morreram e nunca ressuscitaram. No decorrer da formação biológica o homem busca enriquecer o seu caráter com bons princípios da ética e pouco a pouco tenta aperfeiçoar-se culturalmente nos diversos campos das ciências simples e exatas, sempre procurando novas descobertas, mas no final retorna ao ponto inicial da sua germinação, isto é, volta ao pó do qual fora criado. Há pessoas que são escravas de status, riqueza e vaidade, não obstante as circunstâncias que lhes circundam. Pobres criaturas! Esqueceram-se que dias mais dias, ou até mesmo zero dia poderão dar o último adeus aos seus filhos, parentes, amigos e partirem para uma longa viagem cognominada a incógnita do infinito. É duro ler e ouvir tal afirmação, contudo é mais importante ter consciência plena dessa realidade que um dia acontecerá. Durante os 365 dias do ano há uma data reservada para homenagearmos nossos entes queridos que já partiram para a eternidade. Sabemos que nos campos santos existem apenas corpos em decomposição e, quando muito ossos enfraquecidos e outros já transformados em pó.
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