A acusada de intermediar a compra de “serviços” judiciais da escrivã da Vara do Júri e Execuções Penais de Itabuna, Sádia Consuelo Cândido Pitanga, foi transferida às pressas do Conjunto Penal.
Jaqueline Oliveira Queiróz aceitou o benefício da delação premiada e passou de ré à condição de testemunha no processo que investiga o envolvimento da serventuária no esquema que beneficiava traficantes do sul da Bahia.
Jaqueline contou em todos os detalhes como o esquema funcionava.
Ela foi levada para outro estado e será incluída no Programa Nacional de Proteção à Testemunha. Jaqueline é irmã do traficante Gilson Oliveira Queiroz, “Gilson Oclinho”, assassinado no início de 2008 em Itabuna.
"Jack" confirmou ter pago propina à escrivã para transferir o irmão da cadeia para o Conjunto Penal. Nesta semana, a juíza da 1ª Vara Crime de Itabuna, Antonia Marina Faleiros, decretou a prisão preventiva da serventuária e dez pessoas.
Entre elas, Bartolomeu Rocha Mangabeira, o "Bartô", acusado de comandar uma quadrilha de traficantes de drogas no sul da Bahia.
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