A provedoria da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna tem audiência, nesta segunda-feira, 15, com o secretário Estadual da Saúde, Jorge Solla, em Salvador.
O provedor Renan Moreira vai rediscutir os valores repassados pelo Estado à Santa Casa, mensalmente. Se o tom do encontro foi o mesmo da reunião de ontem na provedoria, Renan vai, como poderia se dizer na área médica, com o bisturi afiado.
Ele quer um aumento considerável do repasse médio mensal de R$ 3,2 milhões da Sesab para a Santa Casa. É isso ou fecha o Hospital Manoel Novaes para atendimento pelo SUS, por exemplo. Sustentará que os valores repassados não cobrem custos.
Terá pela frente o argumento-diagnóstico de que o problema da Santa Casa é de gestão:
1 – Um levantamento ao qual o Pimenta teve acesso revela que a instituição filantrópica recebeu entre julho de 2009 e julho deste ano R$ 37,7 milhões pelos serviços de média e alta complexidade.
2 – Dos três hospitais da Santa Casa, apenas o Manoel Novaes atende conforme o pactuado com a Sesab. No Calixto Midlej Filho, o cumprimento do rezado em contrato estaria abaixo de 20%, reforçando imaginário recente de que aquele hospital não é para pacientes do SUS.
Há ainda um outro detalhe: conforme relatório da provedoria mostra que, nos últimos anos e apesar da terceirização de serviços, a Santa Casa teria aumentado o número de funcionários de 1.200 para 1.800.
Que impere o bom senso na audiência.
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