Os assessores (ocupantes de cargos comissionados) da Câmara de Vereadores de Itabuna estão seguindo bem os ensinamentos bíblicos e praticam, mensalmente, a fé e a caridade. Explico: a fé no recebimento de mais um salário, e a caridade por conta da divisão do valor recebido com o vereador que o indicou.
Essas denúncias são feitas à “boca-pequena”, pois os assessores têm medo de perder o cargo e não têm como comprovar, haja vista que o repasse é feito em dinheiro. Aos amigos mais chegados reclamam que essa prática é corrupção, mas dizem que são obrigados a compactuar para não receberem o “bilhete azul” como chamam, na gíria, a exoneração do cargo que ocupam.
E mais: dizem que a divisão dos salários seria coisa corriqueira e que acontece em todos os níveis, desde os assessores de gabinetes aos ocupantes dos cargos dos cargos em comissão da Casa. Pelo que comentam, pouquíssimos servidores não estariam “rachando” o salário com os “padrinhos” vereadores.
Em tom de gozação gozam da própria miséria contando que os vereadores são bastante inteligentes e evoluídos, pois até já criaram “o dízimo de 50%”. (ciadanoticia)
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