Familiares do autônomo Hércules Araújo Lima, que foi assassinado junto com outros dois jovens, no dia 4 de agosto do ano passado, em Feira de Santana, estiveram na 2ª delegacia para cobrar da Polícia Civil a elucidação do crime. A chacina aconteceu em uma estrada da localidade conhecida como Fazenda Mocó, no distrito de Maria Quitéria.
Hércules |
As vítimas morreram dentro de um veículo Voyage, que foi incendiado. Além de Hércules, foram mortos os irmãos Garcia Caboclo Júnior, de 23 anos, e Jonilson do Nascimento Cabolclo, de 21 anos.
Segundo a irmã de Hércules, Daniela Araújo Lima, a investigação do caso está sendo prejudicada pela demora do Departamento de Polícia Técnica na emissão de documentos como laudo cadavérico. Por isso, a família de Hércules ingressou com uma representação criminal contra a direção do órgão.
Daniela e a mãe, Eunice Araújo Lima, foram atendidas pelo delegado Madson Sampaio, que investiga o caso. “O delegado está com dificuldades para dar continuidade ao caso para enviar o inquérito ao Ministério Público. Um dos fatores que está impedindo o trabalho é a falta da documentação que deve ser expedida pelo DPT”’, disse Daniela
Apesar de a chacina ter ocorrido no início do mês de agosto, a liberação dos corpos para sepultamento só ocorreu em novembro. Como os corpos estavam completamente carbonizado, já que o reconhecimento dos corpos só foi possível através de exames de DNA, feitos no DPT de Salvador.
Familiares dos jovens dizem não saber o que provocou o crime. “Não conseguimos encontrar uma explicação. Hércules era trabalhador e nunca teve envolvimento com coisas ilícitas”, disse Daniela Araújo Lima a reportagem na tarde desta quarta-feira(14).
As informações são do repórter Kleiton Costa ( De olho na cidade).
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