A polícia chegou à mulher, depois que o pai da menor prestou queixa contra Dalva. No boletim de ocorrências, o pai relata que, a mulher teria levado a menor para a cidade de Itabela, sem qualquer tipo de autorização, e que segundo informações adquiridas por terceiros, a mesma aliciava sua filha para a prática de prostituição, não sendo esta a primeira vez.
Antes de procurar a policia o pai da menor registrou a mesma informação ao Conselho Tutelar local, que tomou as devidas providências junto à Delegacia da Polícia Civil (DEPOL).
Em depoimento à policia, Dalva confirmou o abuso contra a menor e disse ainda, que na última quinta-feira, dia 21, havia acompanhado a garota até a cidade de Eunápolis para tirar a sua carteira de identidade. Na volta para Guaratinga conheceram um homem que deu carona para elas e durante a viagem houve a negociação pela menor, que acabou ficando com o desconhecido na cidade de Itabela, em um motel. Segundo Dalva, o valor cobrado foi de R$ 15. Ao receber o valor, a exploradora ficou com 10 reais e entregou 5 reais à menor.
O delegado Antonio Alberto Passos de Melo, titular da Polícia Civil de Guaratinga, enquadrou Dalva no artigo 218-B, paragrafo 1°, da lei 12.015/2009, com pena de reclusão de 4 a 10 anos. O delegado investiga ainda a possibilidade de crime de estupro.
O Conselho Tutelar, através do coordenador Jagno Silva dos Anjos e a vice coordenadora Lididalva Santana, agora providenciam o encaminhamento da menor para atendimento psicológico. Dalva Abreu Santana está presa em Guaratinga à disposição da Justiça.
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