A polêmica sobre Tiririca, o palhaço que 1,3 milhão de eleitores elegeram deputado federal pelo PR, abriu caminho para um embate inesperado entre seu advogado, Ricardo Vita Porto, e o promotor eleitoral Maurício Antonio Ribeiro Lopes.
O ponto central do confronto é uma frase atribuída ao promotor em entrevista sobre a investigação que dirige para verificar se Francisco Everardo Oliveira Silva é analfabeto, o que impediria o palhaço de assumir cadeira na Câmara.
“Advogado é sórdido”, declarou o promotor, ao abordar questão relativa ao prazo para apresentação da defesa. “Mas, se eu fosse advogado do Tiririca, também protocolaria a defesa dele às 18h50, 10 minutos antes de o fórum fechar.”
O prazo do palhaço vence nesta segunda-feira. O promotor suspeita da declaração dele à Justiça Eleitoral, na qual afirma ser alfabetizado. Uma outra pessoa teria redigido o texto a pedido do deputado eleito.
Na defesa que entregará ao juiz da 1ª Zona Eleitoral, o advogado de Tiririca contesta. Porto sentiu-se ofendido com as afirmações do promotor, transcritas em reportagem publicada pelo “Correio Braziliense”, edição do dia 22. Em ofício à Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, o defensor de Tiririca assinala que “em sua cruzada contra Francisco Everardo Oliveira Silva o promotor dispara impropérios para todos os lados”
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