para manter seus serviços, incluindo na crise a Maternidade Ester Gomes, o CEMEPI e o Hospital São Judas, que se declaram falidos. “Os recursos repassados não são de perto suficientes para atender às necessidades de custeio e manutenção,” diz a entidade.
A Santa Casa de Itabuna é composta de três hospitais com 446 leitos, dos quais 314 ocupados pelos usuários do SUS. É única, para toda a região, na oferta de hemoterapia, transplantes renais, quimioterapia, radioterapia, cirurgias oncológicas, hemodinâmica.
Mais cirurgia cardíaca, de obesidade, uti neonatal, obstetrícia de alta complexidade, banco de leite, ressonância magnética, atendendo mensalmente a mais de 50 mil pessoas. Se queixa de receber menos do que precisa e levar mais de 12 meses para isso.
A Santa Casa diz ter um prejuízo mensal de R$ 1,5 milhão e ameaça interromper os atendimentos ao SUS se não receber mais verbas em 30 dias, incluindo a maternidade, a pediatria e a UTI neonatal.
Manoel Novaes
Em março foi encerrado o contrato entre a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) e a Santa Casa de Itabuna como prestadora de serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS), abrindo um período de negociação.
A Santa Casa pediu o recebimento de R$ 1,5 milhão a mais por mês, sobre o valor já contratado. Nesta segunda-feira a Sesab deve chamar a diretoria da entidade em Salvador para continuar as negociações, segundo uma fonte da secretaria.
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