Apenas uma parede divide os apartamentos do universitário Nélson Prata e do farmacêutico Luciano Vieira, no bairro do Belém, na Zona Leste de São Paulo. Os imóveis são idênticos em seus pouco mais de 50 m². Para a Prefeitura, no entanto, a diferença entre eles pode ser medida pelos R$ 625 que separa o valor que cada um vai pagar neste ano de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
Prata se surpreendeu quando recebeu a cobrança no valor de R$ 15. Em 2009, ele havia pago R$ 350. No apartamento ao lado, a surpresa de Vieira foi maior: R$ 640. “Como pode?”, pergunta o farmacêutico. “No ano passado paguei R$ 350, e neste ano vou pagar um valor muito maior que o dele. Somos vizinhos de porta.”
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