Fabrícia Pires dos Santos sofreu aborto espontâneo e foi atendida, inicialmente, no Hospital Geral de Ipiaú. A paciente chegou ao Novaes, em Itabuna, às 16h51min do dia 27, conforme a nota.
O feto pesava 415 gramas, de acordo com o médico, e não havia abertura de fenda que dá forma as pálpebras. Um outro médico, que atendeu o caso, teria informado aos parentes de Fabrícia da “inviabilidade” da “sobrevivência” do feto.
De acordo com o diretor técnico do hospital, a morte ocorreu por volta das 20h40min, horário em que, “conforme rotineiramente é feito em casos semelhantes, foi conduzido para local (…) destinado a essa finalidade de recolhimento de tecidos fetais e restos placentários” no Novaes.
Seguindo critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, diz Jaime, “foi o feto classificado como produto de abortamento, portanto não cabendo registro civil ou emissão de Atestado de Óbito”.
A família, no entanto, nega que tenha sido comunicada que da morte do feto. A mãe de Fabrícia, Valdelice Pires, teria sido surpreendida no último final de semana, quando da visita ao hospital. O caso é investigado pela Polícia Civil.
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