O enterro de Francistônio reuniu políticos da Bahia inteira, entre eles o ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima, o ex-governador Paulo Souto, os deputados federais Fábio Souto e José Carlos Aleluia, dezenas de prefeitos e vários deputados estaduais, além de grandes personalidades do empreendedorismo regional como Jurandir Boa Morte, Marizete Carletto e Nilo Fraga.
Francistônio Pinto, aos 66 anos, morreu no final da tarde desta última terça-feira de carnaval (16), durante uma sessão de quimioterapia no Hospital AC Camargo em São Paulo, após ter sofrido uma hemorragia momentânea e perdido 1,5 litro de sangue, não tendo os médicos, conseguido a tempo fazer a reposição da quantidade sanguínea, levando o político a óbito pela conseqüência de uma cirurgia que havia feito no mesmo hospital para corrigir um erro médico em que sofrera durante o procedimento de uma biópsia, onde lhe rendeu 7 dias numa UTI e 30 dias internado.
Trajetória Clínica
No segundo semestre de 2009, Francistônio Pinto, procurou o AC Camargo em São Paulo, um hospital de referência no Brasil em câncer localizado, onde se submeteu a um Pet Scan, que é uma tomografia por emissão de pósitrons, espécie de scanner do corpo onde se examina toda sua matéria no estilo de check-up por um equipamento que possui detectores especiais que captam a imagem dos materiais radioativos localizados dentro de seu corpo, operados por biomédicos especializados em medicina nuclear. A imagem, gravada em filme ou em um computador, é, então, avaliada por seu médico.
Na ocasião o exame dos biomédicos constatou uma pequena glândula no intestino do político. Dois meses depois, em 8 de dezembro de 2009, quando voltou ao hospital a pedido do seu médico, se verificou que a célula desconhecida havia crescido, e durante o procedimento para a realização da biopsia que retiraria a referida glândula, considerada como procedimento simples, houve o incidente, quando um profissional médico, perfurou o esôfago do político.
Com o problema que teve no esôfago pela perfuração acidental, Francistônio Pinto adquiriu uma bactéria rara chamada de Mediatinite, onde no Brasil não se tem noticia que nenhuma pessoa que adquiriu essa doença tenha sobrevivido ao desenvolvimento da infecção causada pela referida bactéria, com exceção apenas dos pacientes que procuram o Hospital AC Camargo em São Paulo, onde existem médicos especializados no tratamento de padecentes com este tipo de doença, contudo, de cada dez, apenas um sobrevive.
Francistônio Pinto seria um desses sobreviventes. Tão logo chegou a Teixeira de Freitas, o político recebeu a equipe do Teixeira News na sua casa na manhã do último dia 29 de janeiro, e de aparência saudável, ele nos disse, que ter sobrevivido a todo aquele processo teria sido um milagre de Deus e deixou claro que havia nascido novamente, quando agradeceu as orações dos amigos, acreditando que foram as preces das pessoas que lhe devolveram a vida.
Mas no último dia 6 de fevereiro, Francistônio Pinto foi para São Paulo na companhia do seu filho Anderson Pinto, onde ele faria seguidas sessões de quimioterapia no mesmo hospital AC Camargo. Quando na tarde de terça-feira de carnaval (16/02), ele não resistiu as aplicações e sofreu uma hemorragia interna em que perdeu 1,5 litro de sangue.
De Teixeira de Freitas, o irmão de Francistônio, deputado federal Uldurico Pinto que é médico por formação, teve logo conhecimento do incidente e passou a falar com a equipe médica em São Paulo, passando a orientá-los a repor o sangue perdido por Francistônio, mas infelizmente o procedimento não foi realizado e o político foi a óbito.
O filho de Francistônio Pinto, o empresário Anderson Pinto que estava com o pai em São Paulo, que em 1988, perdeu a mãe Clélia Figueiredo Pinto e em agosto de 2009, perdeu o irmão Tony Pinto, aos 36 anos, vítima de afogamento, esteve desolado por todo tempo do velório do pai e na hora do sepultamento o rapaz perdeu as forças. “Não deram ao meu pai a chance de continuar brigando com o problema, eles (os médicos) em São Paulo estão perdidos e não estão sabendo como acompanhar os problemas da saúde humana”, disse Anderson, em certo momento que recebia o apoio dos amigos.
O deputado federal Uldurico Pinto (PHS), irmão da vítima, disse que os médicos mentiram o tempo todo para a família sobre a realidade do que havia ocorrido com Francistônio. Tudo só foi descoberto, porque eles forneceram um exame que tinha o resultado de uma biópsia do pulmão de Francistônio, e ao examinar o material percebeu que o irmão não havia passado por aquele tipo de procedimento, tendo feito de imediato uma grande movimentação na unidade, onde só assim, os médicos informaram corretamente o que teria ocorrido, a ponto de assumir o erro médico cometido e suas conseqüências provocadas.
As homenagens
O deputado estadual Getúlio Ubiratan, definiu Francistônio como um homem e político integro, entusiasta, e apaixonado por Teixeira de Freitas, relembrando que fora ele, quem o trouxe para trabalhar nos seus meios de comunicação no ano 2000. Já o prefeito de Teixeira de Freitas, Padre Apparecido Rodrigues Staut, disse ao Teixeira News, que considerando os relevantes serviços prestados a este município quando na sua condição de prefeito, o torna um homem digno do respeito e da homenagem da Prefeitura de Teixeira de Freitas e decretou luto oficial no município por 3 dias em homenagem a Francistônio Pinto, conforme o Decreto Lei nº 004/2010.
“Em nome do comércio de Teixeira de Freitas e região, neste momento de dor e profunda saudade, desejamos que o consolo divino esteja no coração de todos os familiares, amigos e funcionários de Francistônio Pinto”, disse o presidente do Sincomércio Flávio Guimarães. Por telefone em Salvador, o ex-prefeito de Caravelas, Luiz Carlos de Sá Nogueira, definiu Francistônio Pinto como um irmão, tendo destacado para convivência que tiveram nos anos em que ambos foram prefeitos e faziam parte da Associação dos Prefeitos do Extremo Sul, quando juntos conquistaram grandes avanços administrativos para região.
O deputado estadual Ronaldo Carletto (PP) e o secretário estadual de Infra-estrutura da Bahia, João Leão (PP), chegaram juntos ao velório representando o governador Jaques Wagner. Ronaldo Carletto fez uma definição de Francistônio Pinto, de homem correto e que fez da política uma grande aliada em favor dos menos favorecidos. Já João Leão, que teve Francistônio Pinto como colega por 4 anos no Congresso Nacional, falou que perdeu um grande irmão e que lhe fará muita falta, contudo, seus exemplos públicos ficarão para sempre como aprendizagem para todos.
O deputado federal Fábio Souto (DEM), destacou a sabedoria política de Francistônio, tanto na hora de promover sua região quando no momento de conciliar forças em prol de um objetivo, e acrescentou que a perda do amigo e ex-colega do congresso nacional, deixará uma grande lacuna na vida dos teixeirenses. Já o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM), que também conviveu com Francistônio na bancada da Bahia no Congresso Nacional, falou que o amigo era um conciliador por índole e construtor de amigos. “Francistônio divergia com amor e semeava esperança, ele não tinha partido político, o partido dele eram as pessoas e enxergava sempre a Bahia dentro de uma outra Bahia”, disse José Carlos Aleluia.
O ex-governador da Bahia, Paulo Souto (DEM), sintetizou Francistônio Pinto como um homem afável. “Olha, Francistônio sempre foi visto no meu ponto de vista como um homem acolhedor e afetuoso. Sempre fomos adversários políticos, mas nos relacionamos muito bem e com muito respeito, ele conseguia esta coisa com muita facilidade, de transitar em todas as esferas políticas do país e conquistar amigos em todos os partidos, era realmente um homem comprometido com o bem”, enfatizou Paulo Souto.
O ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB), que também foi companheiro de Francistônio pela bancada da Bahia no Congresso Nacional, destacou a figura do amigo, como um homem da paz, e que fazia política sempre pensando nas pessoas e possuía uma facilidade extraordinária de fazer amigos. “Procurarei me lembrar de Francistônio, sempre recordando os grandes momentos que tive ao seu lado, sobretudo, no congresso, ficava sempre admirado com o seu jeito dócil de debater as questões políticas, porque ele sabia brigar, mas tinha sempre um cuidado enorme para não ofender as pessoas em nem os pontos de vistas dos colegas, por assim entender, que o mundo vive dando muitas voltas”, lembrou Geddel.
O Pé de Poeira
Francistônio Alves Pinto, morreu aos 66 anos de idade, e sua palavra chave era “Pé de Poeira”. Era com esta praxe bem humorada, que ele se definia como político, cumprimentava os amigos e gostava de ser chamado de “Francistônio, o pé de poeira”, em honraria as suas correrias políticas e profissionais.
De oito irmãos, Francistônio Pinto por ter sido o segundo dos mais velho da família, só ele e o irmão mais velho, nasceram nas Minas Gerais. Nasceu em Felisburgo, no vale do rio Jequitinhonha, mas se radicou na Bahia ainda muito jovem e ajudou a emancipar o município de Teixeira de Freitas, onde foi o seu segundo prefeito de 1989 a 1992. Foi deputado federal no período de 1999 a 2002.
Francistônio Pinto, ficou viúvo no dia internacional da mulher em 8 de março de 1988, no início do seu mandato como prefeito, e até antes da sua morte, quando falava da esposa Clélia Figueiredo Pinto, lágrimas vinha aos olhos. Mas tão recentemente, ao chegar a sua casa no final de janeiro de 2010, em Teixeira de Freitas, ele foi agraciado com a notícia que a sua falecida esposa havia sido homenageada no dia 26 de janeiro passado com seu nome dado a um Centro de Inclusão Digital da ADFICESB - Associação dos Deficientes Físicos e Idosos do Extremo Sul da Bahia na Rua Dom Pedro II nº 259, no centro de Teixeira.
No dia 15 de agosto de 2009, Francistônio Pinto teve que passar pela sua primeira prova de resistência para receber a noticia que o seu filho mais velho e ex-prefeito de Ibirapuã, Tony Pinto, aos 36 anos, havia falecido, vítima de afogamento no interior do município de Mucuri. Na época ele definiu a morte do seu filho “Tony Pinto” como um grande golpe para o seu coração.
Aos 66 anos de idade, Francistônio Alves Pinto, era o segundo filho mais velho de um grupo de 8 irmãos, Célio, Baiano, Manuel, Darci, Uldurico, Ridalva e Beto Pinto. Francistônio deixou três filhos, Anderson, Concita e Kênnia Pinto, e deixou ainda 7 netos que eram a razão da sua vida, Giulia, Laura, Artur, João Francisco, Maria Clara, Maria Fernanda e Eduardo.
A morte de Francistõnio Pinto, tido como o cérebro da família Pinto, comoveu a cidade de Teixeira de Freitas, centenas e centenas de pessoas passaram pelo seu velório no Ginásio de Esportes Antônio Imbassahy e uma outra multidão acompanhou a pé por 6 Km, o cortejo fúnebre que ganhou bancada no caminhão do Corpo de Bombeiros. As portas das lojas e das residências ficaram repletas de pessoas que acenavam e cumprimentavam os filhos e os irmãos, num gesto de último adeus ao ex-chefe do Poder Executivo Municipal.
O seu sepultamento ocorreu às 10h30 desta quinta-feira (18), onde todos tiveram que resistir a dor do último adeus a Francistônio Alves Pinto. O momento mais emocionante de se assistir foi, quando a filha Concita Pinto, no momento do sepultamento fez uma homenagem ao pai e lembrou dele nos pontos mais marcantes da sua vida, como amigo, político, pai e avô.
Francistônio Pinto, aos 66 anos, morreu no final da tarde desta última terça-feira de carnaval (16), durante uma sessão de quimioterapia no Hospital AC Camargo em São Paulo, após ter sofrido uma hemorragia momentânea e perdido 1,5 litro de sangue, não tendo os médicos, conseguido a tempo fazer a reposição da quantidade sanguínea, levando o político a óbito pela conseqüência de uma cirurgia que havia feito no mesmo hospital para corrigir um erro médico em que sofrera durante o procedimento de uma biópsia, onde lhe rendeu 7 dias numa UTI e 30 dias internado.
Trajetória Clínica
No segundo semestre de 2009, Francistônio Pinto, procurou o AC Camargo em São Paulo, um hospital de referência no Brasil em câncer localizado, onde se submeteu a um Pet Scan, que é uma tomografia por emissão de pósitrons, espécie de scanner do corpo onde se examina toda sua matéria no estilo de check-up por um equipamento que possui detectores especiais que captam a imagem dos materiais radioativos localizados dentro de seu corpo, operados por biomédicos especializados em medicina nuclear. A imagem, gravada em filme ou em um computador, é, então, avaliada por seu médico.
Na ocasião o exame dos biomédicos constatou uma pequena glândula no intestino do político. Dois meses depois, em 8 de dezembro de 2009, quando voltou ao hospital a pedido do seu médico, se verificou que a célula desconhecida havia crescido, e durante o procedimento para a realização da biopsia que retiraria a referida glândula, considerada como procedimento simples, houve o incidente, quando um profissional médico, perfurou o esôfago do político.
Com o problema que teve no esôfago pela perfuração acidental, Francistônio Pinto adquiriu uma bactéria rara chamada de Mediatinite, onde no Brasil não se tem noticia que nenhuma pessoa que adquiriu essa doença tenha sobrevivido ao desenvolvimento da infecção causada pela referida bactéria, com exceção apenas dos pacientes que procuram o Hospital AC Camargo em São Paulo, onde existem médicos especializados no tratamento de padecentes com este tipo de doença, contudo, de cada dez, apenas um sobrevive.
Francistônio Pinto seria um desses sobreviventes. Tão logo chegou a Teixeira de Freitas, o político recebeu a equipe do Teixeira News na sua casa na manhã do último dia 29 de janeiro, e de aparência saudável, ele nos disse, que ter sobrevivido a todo aquele processo teria sido um milagre de Deus e deixou claro que havia nascido novamente, quando agradeceu as orações dos amigos, acreditando que foram as preces das pessoas que lhe devolveram a vida.
Mas no último dia 6 de fevereiro, Francistônio Pinto foi para São Paulo na companhia do seu filho Anderson Pinto, onde ele faria seguidas sessões de quimioterapia no mesmo hospital AC Camargo. Quando na tarde de terça-feira de carnaval (16/02), ele não resistiu as aplicações e sofreu uma hemorragia interna em que perdeu 1,5 litro de sangue.
De Teixeira de Freitas, o irmão de Francistônio, deputado federal Uldurico Pinto que é médico por formação, teve logo conhecimento do incidente e passou a falar com a equipe médica em São Paulo, passando a orientá-los a repor o sangue perdido por Francistônio, mas infelizmente o procedimento não foi realizado e o político foi a óbito.
O filho de Francistônio Pinto, o empresário Anderson Pinto que estava com o pai em São Paulo, que em 1988, perdeu a mãe Clélia Figueiredo Pinto e em agosto de 2009, perdeu o irmão Tony Pinto, aos 36 anos, vítima de afogamento, esteve desolado por todo tempo do velório do pai e na hora do sepultamento o rapaz perdeu as forças. “Não deram ao meu pai a chance de continuar brigando com o problema, eles (os médicos) em São Paulo estão perdidos e não estão sabendo como acompanhar os problemas da saúde humana”, disse Anderson, em certo momento que recebia o apoio dos amigos.
O deputado federal Uldurico Pinto (PHS), irmão da vítima, disse que os médicos mentiram o tempo todo para a família sobre a realidade do que havia ocorrido com Francistônio. Tudo só foi descoberto, porque eles forneceram um exame que tinha o resultado de uma biópsia do pulmão de Francistônio, e ao examinar o material percebeu que o irmão não havia passado por aquele tipo de procedimento, tendo feito de imediato uma grande movimentação na unidade, onde só assim, os médicos informaram corretamente o que teria ocorrido, a ponto de assumir o erro médico cometido e suas conseqüências provocadas.
As homenagens
O deputado estadual Getúlio Ubiratan, definiu Francistônio como um homem e político integro, entusiasta, e apaixonado por Teixeira de Freitas, relembrando que fora ele, quem o trouxe para trabalhar nos seus meios de comunicação no ano 2000. Já o prefeito de Teixeira de Freitas, Padre Apparecido Rodrigues Staut, disse ao Teixeira News, que considerando os relevantes serviços prestados a este município quando na sua condição de prefeito, o torna um homem digno do respeito e da homenagem da Prefeitura de Teixeira de Freitas e decretou luto oficial no município por 3 dias em homenagem a Francistônio Pinto, conforme o Decreto Lei nº 004/2010.
“Em nome do comércio de Teixeira de Freitas e região, neste momento de dor e profunda saudade, desejamos que o consolo divino esteja no coração de todos os familiares, amigos e funcionários de Francistônio Pinto”, disse o presidente do Sincomércio Flávio Guimarães. Por telefone em Salvador, o ex-prefeito de Caravelas, Luiz Carlos de Sá Nogueira, definiu Francistônio Pinto como um irmão, tendo destacado para convivência que tiveram nos anos em que ambos foram prefeitos e faziam parte da Associação dos Prefeitos do Extremo Sul, quando juntos conquistaram grandes avanços administrativos para região.
O deputado estadual Ronaldo Carletto (PP) e o secretário estadual de Infra-estrutura da Bahia, João Leão (PP), chegaram juntos ao velório representando o governador Jaques Wagner. Ronaldo Carletto fez uma definição de Francistônio Pinto, de homem correto e que fez da política uma grande aliada em favor dos menos favorecidos. Já João Leão, que teve Francistônio Pinto como colega por 4 anos no Congresso Nacional, falou que perdeu um grande irmão e que lhe fará muita falta, contudo, seus exemplos públicos ficarão para sempre como aprendizagem para todos.
O deputado federal Fábio Souto (DEM), destacou a sabedoria política de Francistônio, tanto na hora de promover sua região quando no momento de conciliar forças em prol de um objetivo, e acrescentou que a perda do amigo e ex-colega do congresso nacional, deixará uma grande lacuna na vida dos teixeirenses. Já o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM), que também conviveu com Francistônio na bancada da Bahia no Congresso Nacional, falou que o amigo era um conciliador por índole e construtor de amigos. “Francistônio divergia com amor e semeava esperança, ele não tinha partido político, o partido dele eram as pessoas e enxergava sempre a Bahia dentro de uma outra Bahia”, disse José Carlos Aleluia.
O ex-governador da Bahia, Paulo Souto (DEM), sintetizou Francistônio Pinto como um homem afável. “Olha, Francistônio sempre foi visto no meu ponto de vista como um homem acolhedor e afetuoso. Sempre fomos adversários políticos, mas nos relacionamos muito bem e com muito respeito, ele conseguia esta coisa com muita facilidade, de transitar em todas as esferas políticas do país e conquistar amigos em todos os partidos, era realmente um homem comprometido com o bem”, enfatizou Paulo Souto.
O ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB), que também foi companheiro de Francistônio pela bancada da Bahia no Congresso Nacional, destacou a figura do amigo, como um homem da paz, e que fazia política sempre pensando nas pessoas e possuía uma facilidade extraordinária de fazer amigos. “Procurarei me lembrar de Francistônio, sempre recordando os grandes momentos que tive ao seu lado, sobretudo, no congresso, ficava sempre admirado com o seu jeito dócil de debater as questões políticas, porque ele sabia brigar, mas tinha sempre um cuidado enorme para não ofender as pessoas em nem os pontos de vistas dos colegas, por assim entender, que o mundo vive dando muitas voltas”, lembrou Geddel.
O Pé de Poeira
Francistônio Alves Pinto, morreu aos 66 anos de idade, e sua palavra chave era “Pé de Poeira”. Era com esta praxe bem humorada, que ele se definia como político, cumprimentava os amigos e gostava de ser chamado de “Francistônio, o pé de poeira”, em honraria as suas correrias políticas e profissionais.
De oito irmãos, Francistônio Pinto por ter sido o segundo dos mais velho da família, só ele e o irmão mais velho, nasceram nas Minas Gerais. Nasceu em Felisburgo, no vale do rio Jequitinhonha, mas se radicou na Bahia ainda muito jovem e ajudou a emancipar o município de Teixeira de Freitas, onde foi o seu segundo prefeito de 1989 a 1992. Foi deputado federal no período de 1999 a 2002.
Francistônio Pinto, ficou viúvo no dia internacional da mulher em 8 de março de 1988, no início do seu mandato como prefeito, e até antes da sua morte, quando falava da esposa Clélia Figueiredo Pinto, lágrimas vinha aos olhos. Mas tão recentemente, ao chegar a sua casa no final de janeiro de 2010, em Teixeira de Freitas, ele foi agraciado com a notícia que a sua falecida esposa havia sido homenageada no dia 26 de janeiro passado com seu nome dado a um Centro de Inclusão Digital da ADFICESB - Associação dos Deficientes Físicos e Idosos do Extremo Sul da Bahia na Rua Dom Pedro II nº 259, no centro de Teixeira.
No dia 15 de agosto de 2009, Francistônio Pinto teve que passar pela sua primeira prova de resistência para receber a noticia que o seu filho mais velho e ex-prefeito de Ibirapuã, Tony Pinto, aos 36 anos, havia falecido, vítima de afogamento no interior do município de Mucuri. Na época ele definiu a morte do seu filho “Tony Pinto” como um grande golpe para o seu coração.
Aos 66 anos de idade, Francistônio Alves Pinto, era o segundo filho mais velho de um grupo de 8 irmãos, Célio, Baiano, Manuel, Darci, Uldurico, Ridalva e Beto Pinto. Francistônio deixou três filhos, Anderson, Concita e Kênnia Pinto, e deixou ainda 7 netos que eram a razão da sua vida, Giulia, Laura, Artur, João Francisco, Maria Clara, Maria Fernanda e Eduardo.
A morte de Francistõnio Pinto, tido como o cérebro da família Pinto, comoveu a cidade de Teixeira de Freitas, centenas e centenas de pessoas passaram pelo seu velório no Ginásio de Esportes Antônio Imbassahy e uma outra multidão acompanhou a pé por 6 Km, o cortejo fúnebre que ganhou bancada no caminhão do Corpo de Bombeiros. As portas das lojas e das residências ficaram repletas de pessoas que acenavam e cumprimentavam os filhos e os irmãos, num gesto de último adeus ao ex-chefe do Poder Executivo Municipal.
O seu sepultamento ocorreu às 10h30 desta quinta-feira (18), onde todos tiveram que resistir a dor do último adeus a Francistônio Alves Pinto. O momento mais emocionante de se assistir foi, quando a filha Concita Pinto, no momento do sepultamento fez uma homenagem ao pai e lembrou dele nos pontos mais marcantes da sua vida, como amigo, político, pai e avô.
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