Na verdade, as contestações de Bahia acabam por complicá-lo ainda mais.
Primeiro, afirmou que os fatos se deram quando ele era chefe de gabinete e que esta condição supostamente permitiria que ele mercadejasse com o governo do qual faz parte.
Além de ter falado uma rematada besteira, Bahia ainda deu a entender que de fato é um dos donos da Supri-Service, empresa que vendeu quase R$ 39 mil em produtos de informática à Secretaria de Assistência Social de Ilhéus. Caso contrário, não precisaria duelar com a lei. Bastaria dizer: “não tenho nada a ver com essa empresa”. E fim de papo…
Outra bobagem de Bahia foi dizer que Helenice Nascimento, usada como laranja na venda dos produtos à SAS, não tinha vínculo empregatício com ele, mas com sua esposa!
Por último, o secretário de Finanças passou a atribuir a origem das denúncias ao presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Jailson Nascimento. Ou seja, em momento algum Bahia negou categoricamente os fatos, o que realmente parece difícil diante dos documentos apresentados pelo procurador Israel Nunes.
Nesta quinta-feira, 18, às 7h da manhã, o secretário estará no programa O Tabuleiro, da Rádio Conquista FM. Em Ilhéus, é grande a expectativa de que Bahia use o espaço privilegiado para finalmente dar alguma explicação sobre a falcatrua que lhe imputam.
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