Uma cena triste e lamentável vem sendo presenciada por quem caminha
pelas margens do Rio Cachoeira, no trecho que corta o centro de Itabuna:
trata-se da morte de milhares de peixes pela falta de oxigênio,
agravada pela estiagem. Sob a chamada “ponte velha”, por exemplo, é
assustador o “tapete” de peixes mortos boiando nas águas fétidas do rio.
A degradação do Cachoeira resulta principalmente da falta de política
de saneamento básico no município. A cidade joga quase 100% de seus
dejetos diretamente no rio, sem tratamento, cometendo um crime ambiental
que o transforma num canal a cada dia mais poluído.
O mau cheiro contamina o ar ao longo do rio durante o dia e grande
parte do centro da cidade e bairros adjacentes à noite. Sem ação efetiva
para retirar o esgoto do rio e o lixo de suas margens, a Empresa
Municipal de Água e Saneamento (Emasa) mantém na conta de água a
cobrança da taxa de coleta e tratamento de esgoto.
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