Prevaleceu a intransigência do governo Wagner (PT) e o Projeto de Lei 19.776/2012 – que precariza as condições de trabalho dos profissionais da Educação e elimina conquistas históricas obtidas com muita luta – foi aprovado (33 a 19) ontem à noite pelos deputados na Assembléia Legislativa da Bahia.
Assim caminha a educação em nosso país. Depois de projeto semelhantes serem aprovados nos estados do Espírito Santo e Minas Gerais, chegou a vez da Bahia entrar no bloco daqueles que tudo fazem para não pagar o Piso Nacional do Magistério, retirando os docentes do Plano de Cargos e Salários dos Trabalhadores em Educação e criando um Quadro Especial.
A APLB/Sindicato luta pela valorização, qualificação e o aperfeiçoamento profissional do magistério, o que fica cada vez mais difícil diante de atitudes arbitrárias e autoritárias como esta.
Aquela educação que tanto sonhamos com aulas estimulantes, práticas pedagógicas inovadoras e profissionais comprometidos e criativos está cada vez mais longe. O que prevalece são os números frios das estatísticas por um lado e a dura realidade de analfabetos funcionais, alunos despreparados com baixas notas, sobretudo em ciências exatas e interpretação de textos, além de profissionais com baixa qualificação. Sem falar na total falência da educação física que hoje não passa de uma quimera.
O pior é que tais políticos quando em campanha (não quero nem citar os do campo da direita) sempre se comprometem da forma mais retórica possível com os princípios que regem a educação libertadora e com as lutas e reivindicações dos professores. Maat, a deusa da verdade rir hilariantemente.
*Jorge Barbosa, presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região
Nenhum comentário:
Postar um comentário