Foto: Manu Dias/SECOM |
Governador Jaques Wagner e o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo durante coletiva neste sábado |
SALVADOR - O governador Jaques Wagner esteve na Base Aérea de Salvador nesta manhã de sábado (4), onde desembarcou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Os dois se reuniram com o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos Nardi, a secretária nacional de Segurança Pública Regina Miki, o secretário estadual da Segurança Pública, Maurício Barbosa, o comandante geral da Polícia Militar (PM), coronel Alfredo Castro, e outras autoridades civis e militares.
Para o governador, a presença do ministro e demais autoridades é uma demonstração da postura do governo federal em relação ao que está acontecendo na Bahia.
“A democracia é território do império da lei, seja qual for o conteúdo da demanda apresentada. Não podemos admitir que aqueles que são remunerados para dar paz e tranquilidade para o povo baiano se transformem no contrário, e eu falo de uma minoria. A maioria da Polícia Militar da Bahia, uma instituição quase bicentenária, quer ter melhores condições de trabalho, mas não pode comungar com a quebra da disciplina, da hierarquia, com a ameaça de arma em punho à população e com o esbulho do patrimônio público e privado”.
Presidente Dilma decretou Operação de Lei e Ordem
Segundo o ministro, a presidente da República decretou, nos termos da legislação em vigor, Operação de Lei e Ordem, o que significa a possibilidade de mobilização da Força Nacional, da Polícia Federal e das Forças Armadas sob o comando do Ministério da Defesa.
“Isso nos permite trazer para a Bahia o maior contingente operacional que já se fez em situações dessa natureza. São mais de três mil homens, somando as Forças Armadas e o Ministério da Justiça em estreita relação com o Governo do Estado da Bahia. A ideia é fazer com que o estado de direito prevaleça”.
Nesse sentido, Cardozo disse que a Polícia Federal já está orientada para que transgressões à lei sejam apuradas e punidas com o máximo rigor. O ministro ressaltou que depredações e ataques a equipamentos que estão submetidos à Operação de Lei e Ordem configuram crime federal.
“Portanto, a Polícia Federal poderá investigar, apurar e submeter as ações ao Ministério Público Federal, para que as medidas corretas sejam tomadas, sem prejuízo das sanções no âmbito do Estado e nas ações que o Ministério Público Estadual deve adotar”.
Ainda de acordo com o ministro, policiais militares que cometeram crimes durante o período de greve serão enviados para presídios de segurança máxima na Bahia.
Três mil militares estão à disposição do Estado
As Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e a Força Nacional de Segurança, vinculada ao Ministério da Justiça, disponibilizaram cerca de três mil militares no apoio às ações de segurança pública em Salvador e algumas cidades do interior da Bahia. Hoje já estão no estado 1,8 mil homens e, neste sábado, desembarcam outros 700 militares federais que vão se somar a esse contingente.
As forças federais foram solicitadas à presidente Dilma Rousseff pelo governador para reforçar a segurança pública no estado, colaborando com o trabalho das polícias Civil e Militar. A iniciativa visa conter os atos de vandalismo que se espalharam pelo estado, a partir da ação de uma associação não reconhecida de policiais militares.
As tropas se deslocam por via aérea e terrestre de Sergipe, Alagoas, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Também participam das ações contingentes do Corpo de Fuzileiros Navais (Marinha) e da Força Aérea Brasileira (Aeronáutica), baseados em Salvador.
Justiça expede mandado para reintegração de viaturas da Polícia
Para o governador, a presença do ministro e demais autoridades é uma demonstração da postura do governo federal em relação ao que está acontecendo na Bahia.
“A democracia é território do império da lei, seja qual for o conteúdo da demanda apresentada. Não podemos admitir que aqueles que são remunerados para dar paz e tranquilidade para o povo baiano se transformem no contrário, e eu falo de uma minoria. A maioria da Polícia Militar da Bahia, uma instituição quase bicentenária, quer ter melhores condições de trabalho, mas não pode comungar com a quebra da disciplina, da hierarquia, com a ameaça de arma em punho à população e com o esbulho do patrimônio público e privado”.
Presidente Dilma decretou Operação de Lei e Ordem
Segundo o ministro, a presidente da República decretou, nos termos da legislação em vigor, Operação de Lei e Ordem, o que significa a possibilidade de mobilização da Força Nacional, da Polícia Federal e das Forças Armadas sob o comando do Ministério da Defesa.
“Isso nos permite trazer para a Bahia o maior contingente operacional que já se fez em situações dessa natureza. São mais de três mil homens, somando as Forças Armadas e o Ministério da Justiça em estreita relação com o Governo do Estado da Bahia. A ideia é fazer com que o estado de direito prevaleça”.
Nesse sentido, Cardozo disse que a Polícia Federal já está orientada para que transgressões à lei sejam apuradas e punidas com o máximo rigor. O ministro ressaltou que depredações e ataques a equipamentos que estão submetidos à Operação de Lei e Ordem configuram crime federal.
“Portanto, a Polícia Federal poderá investigar, apurar e submeter as ações ao Ministério Público Federal, para que as medidas corretas sejam tomadas, sem prejuízo das sanções no âmbito do Estado e nas ações que o Ministério Público Estadual deve adotar”.
Ainda de acordo com o ministro, policiais militares que cometeram crimes durante o período de greve serão enviados para presídios de segurança máxima na Bahia.
Três mil militares estão à disposição do Estado
As Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e a Força Nacional de Segurança, vinculada ao Ministério da Justiça, disponibilizaram cerca de três mil militares no apoio às ações de segurança pública em Salvador e algumas cidades do interior da Bahia. Hoje já estão no estado 1,8 mil homens e, neste sábado, desembarcam outros 700 militares federais que vão se somar a esse contingente.
As forças federais foram solicitadas à presidente Dilma Rousseff pelo governador para reforçar a segurança pública no estado, colaborando com o trabalho das polícias Civil e Militar. A iniciativa visa conter os atos de vandalismo que se espalharam pelo estado, a partir da ação de uma associação não reconhecida de policiais militares.
As tropas se deslocam por via aérea e terrestre de Sergipe, Alagoas, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Também participam das ações contingentes do Corpo de Fuzileiros Navais (Marinha) e da Força Aérea Brasileira (Aeronáutica), baseados em Salvador.
Justiça expede mandado para reintegração de viaturas da Polícia
Foto: Divulgação/SECOM |
Justiça expede mandado para reintegração de viaturas da Polícia |
A Justiça expediu no final da manhã deste sábado (4) um mandado de reintegração de posse para recuperar as 16 viaturas apreendidas ilegalmente por manifestantes ligados à Associação dos Policiais, Bombeiros e dos seus Familiares do Estado Bahia (ASPRA), em um dos acessos à Assembleia Legislativa da Bahia, localizada no Centro Administrativo.
Parte delas já foi retirada e o cumprimento da ordem judicial segue até que todas sejam retomadas pelo Governo baiano. Além da apreensão ilegal, os PMs manifestantes da ASPRA também furaram os pneus de algumas das viaturas.
Parte delas já foi retirada e o cumprimento da ordem judicial segue até que todas sejam retomadas pelo Governo baiano. Além da apreensão ilegal, os PMs manifestantes da ASPRA também furaram os pneus de algumas das viaturas.
vamos passear na história política do país....anistia só para políticos ;ministro,g´deputados etc e tal.acorda governador policiais não são bandidos.
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