A anistia a todos os PMs envolvidos na greve e anulação dos mandados de prisão dos 12 líderes do movimento é a principal reivindicação dos grevistas para por fim à paralisação.
Marco Prisco, presidente da associação e líder dos grevistas, disse que as negociações sobre o pagamento de gratificações de atividade policial V e IV (GAPs) podem ficar para depois, pois a prioridade é a anistia dos PMs.
Ele assegurou que "tem uma pauta que tem que ser discutida primeiro, que é a questão da revogação das prisões. Sem a discussão dessa pauta não há outra discussão. A pauta não é só a questão da GAP".
Com a revogação das prisões, Marco Prisco garantiu que a greve será encerrada: “Só basta revogar as prisões dos policiais militares honestos baianos. Revogando (a greve) acaba agora".
Prisco defendeu que os PMs não estão envolvidos em atos de vandalismo cometidos desde o início da greve. “Apesar de nos acusar, esses atos não foram cometidos por mim nem por outros policiais. Não cometemos crime nenhum. A prova é que o crime aumentou três vezes depois que iniciamos a greve. E estamos todos aqui dentro (na Assembleia Legislativa)”.
Decisão judicial - Mas o secretário de comunicação da Bahia, Robinson Almeida, contou que a revogação das prisões não depende do governo do estado.
O secretário afirmou que “essa questão depende da justiça, que determinou as prisões. O governo não tem como prorrogar a decisão da justiça. Ainda tem 10 pessoas com mandado em aberto. Eles (os grevistas) devem pedir à justiça a revisão da decisão judicial. As outras questões que dizem respeito ao governo já foram 100% atendidas”. (Correio da Bahia).
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