Enquanto o governo opina (e sobretudo deseja) que a greve dos policiais militares se encerrará até a quarta-feira (8), os grevistas que acampam na área externa da Assembleia Legislativa da Bahia cantam: “A greve só aumentou” e “O Carnaval acabou”. Durante a tarde, as tropas do Exército adotaram nova formação, de modo a aumentar o cordão de isolamento e reduzir a movimentação das pessoas pelo local, inclusive de profissionais da imprensa. O efetivo, que era de 850 homens na segunda, já atinge a marca de 1.038 membros das Forças Armadas. Durante boa parte do dia, representantes do governo e associações de policiais militares estiveram reunidos na residência do arcebispo Dom Murilo Krieger. Em nota, as entidade militares informaram que a proposta apresentada pelo governo do Estado não satisfez as aspirações da categoria, o que desmente declaração feita anteriormente pelo secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, de que as sugestões haviam tido "forte aceitação" dos grupos. As associações pedem o pagamento da GAP 4 a partir de março de 2012 e GAP 5 em março de 2013, a não aplicação de sansões administrativa, disciplinar ou criminal aos participantes do movimento que não tenham sido flagrados em práticas contrárias à lei e a ordem, a garantia do cumprimento das prisões preventivas nas unidades prisionais do Estado (preferencialmente em presídio militar) e a criação de uma mesa de negociação para o estudo dos demais itens com a seguinte composição: governo do Estado, comando-geral da PM-BA e entidades representativas.
Fonte: Bahia Notícias
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