A morte de um policial civil acusado de extorquir um jovem em Salvador detonou uma crise entre agentes da corporação e a cúpula da Segurança Pública na Bahia. O sindicato que representa a categoria anunciou greve por tempo indeterminado e retorno ao trabalho somente após a queda dos atuais dirigentes da Secretaria de Segurança Pública. A direção do Sindipocs não acredita que Valmir Borges Gomes tenha morrido porque resistiu à prisão.
Do outro lado, o diretor-geral da Polícia Civil, Hélio Jorge, repudia a atitude de Bernardo Gayoso, dirigente do sindicato. A greve anunciada já para esta quinta-feira (3) é considerada ilegal e será questionada judicialmente pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE), segundo informou o governo.
De acordo com denúncia feita à Corregedoria da Polícia Civil, Valmir estaria, junto com outros dois homens, extorquindo o jovem que tentava comprar lança-perfume. Agentes chegaram ao local e encontraram Valmir, que teria resistido à voz de prisão. Os outros dois homens conseguiram fugir.
Por enquanto, de pé continua a ameaça dos agentes da civil. O governo informou que será montado esquema especial para garantir a segurança durante o carnaval.
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