Numa tentativa de minimizar as baixas políticas que a desfiliação do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, poderá provocar no DEM, o comando do partido pretende recorrer a tucanos aliados, como os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Marconi Perillo (GO), além do senador mineiro Aécio Neves.
Em São Paulo, Alckmin não tem interesse no fortalecimento da posição política de Kassab, um adversário em potencial numa eventual campanha pelo governo paulista em 2014. Assim, a cúpula do DEM acredita que o tucano pode influenciar na permanência de deputados federais, estaduais e, principalmente, prefeitos que estudam a possibilidade de seguir Kassab na sua saída do DEM.
Na estratégia de reação, o futuro presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), se reuniu nessa segunda-feira, 28, com Kassab em São Paulo, para confirmar sua disposição de se desfiliar. Durante um almoço na Prefeitura, o prefeito teria ponderado os riscos que corre de formar o Partido da Democracia Brasileira (PDB). A criação da sigla seria uma saída jurídica encontrada por Kassab para trocar de partido sem perder o mandato. Com informações do Estadão.
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