SEXO VIRTUAL PROBLEMA NO MUNDO REAL
Pesquisadores dizem que está havendo uma epidemia de sexo virtual, que está atingindo centenas de milhares de pessoas que visitam de forma compulsiva sites da Web sobre pornografia e sexo.Muitas pessoas podem achar que o sexo virtual não representa problema, mas para algumas delas pode ser, em realidade, um problema realmente sério, e pode comprometer de maneira importante as suas vidas.
Os grupos mais sexualmente reprimidos, como mulheres e homossexuais masculinos podem ser os alvos mais fáceis deste vício, uma vez que o sexo virtual pode representar uma chance de, pela primeira vez, estes indivíduos experimentarem a sensação de real liberdade e acesso fácil a materiais relacionados a sexo e mesmo salas de bate papo on-line, sem se identificarem.Estudantes também parecem estar sob alto risco, pois além da questão da liberdade que encontram na rede e podem não encontrar no mundo real, têm mais tempo livre e realmente gostam de navegar na Internet. Tanto estudantes quanto os grupos acima citados podem não ter ‘malícia’ suficiente para lidar com o apelo sexual e a pornografia, e se tornam alvos fáceis deste problema.O estudo sobre cybersex, realizado através de uma coleta de dados tipo "click and tell" em março de 1998 no Web site MSNBC, analisou as respostas de mais de 9.200 pessoas entre 18 e 90 anos.
Dentre estes, cerca de 1% foi classificado como usuário compulsivo do sexo virtual, que foi definido como o uso de mais de 11 horas por semana visitando sites de sexo explícito na Web.Isto pode parecer pouco, mas em vista do grande número de usuários no mundo todo, significa que centenas de milhares de pessoas se encaixam nesta classificação. Comparado com poucos anos atrás, os hoje cerca de 200.000 viciados em sexo virtual representam um aumento de 120.000 novos casos. "Isto é uma epidemia da qual ninguém fala", disse o Dr. Al Cooper, do Centro de Sexualidade e Relação Conjugal de San Jose, Califórnia.
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