domingo, 4 de outubro de 2009

crise internacional, dengue, dívidas, mas ele foi firme...

UM PRIMEIRO ANO COMO HÁ MUITO NÃO SE VÊ EM ITABUNA

4/out/2009 .

Azevedo tem ações positivas em um ano de crise

De mansinho, comendo pelas beiradas, o prefeito Capitão Azevedo, de Itabuna, vai fazendo uma gestão que apresenta diversos pontos positivos. Alguns deles:

1. Está investindo em obras importantes, como a reurbanização da Avenida Pedro Jorge, que inclui saneamento e pavimentação.

2. Construção de casas populares no bairro Maria Pinheiro e melhoria do sistema de abastecimento na cidade.

3. Adquiriu uma patrulha mecânica com recursos próprios e está comprando mais duas, por meio de convênios de R$ 4 milhões com o Banco do Brasil e o Desenbahia (acabou a farra das locações de máquinas, que já desviou muito dinheiro do município).

4. Firmou convênio de R$ 21 milhões com a Caixa Econômica Federal para quitar o rombo deixado pelos prefeitos anteriores nas contas do FGTS – Fundo de Garantia do Tempo do Serviço (havia servidor que estava com a conta praticament zerada e agora os depósitos serão realizados). Nesse caso, o prefeito demonstrou responsabilidade com o servidor e com o município, que precisa da Certidão Negativa de Débitos com a Uniao, a fim de obter recursos para obras.

5. Tem bons projetos de urbanização do centro de Itabuna, como a revitalização das avenidas Amélia Amado e Cinquentenário, este último com recursos do Ministério das Cidades.

6. Apesar da formação militar, faz um governo de diálogo, sem mandonismos e com uma relação civilizada com os adversários.

Se o itabunense rememorar os últimos governos locais, vai perceber que o primeiro ano das gestões sempre foi um nada vezes nada. Era só reclamação de “herança maldita”, como justificativa para administrações pífias, que diziam sempre estar “arrumando a casa” para depois fazer alguma coisa (e mesmo depois, faziam muito pouco).

E é impossível deixar de considerar que 2009 é um ano de dificuldades severas, de queda no FPM por conta dos remédios adotados pelo governo Lula para adaptar-se à crise internacional. E Azevedo não se aproveitou dessa circunstância para forjar qualquer desculpa, o que seria fácil.

Tem méritos.

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