Rio - Foi enterrado nesta sexta-feira o corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos no cemitério do Caju, às 9h. Ele matou doze crianças e feriu outras 12 depois de invadir a Escola municipal Tasso da Silveira , em Realengo, no dia 7 de Abril. O corpo do ex-aluno, que estava no IML desde o dia em que cometeu o suicídio após matar as crianças. Nenhum familiar acompanhou o sepultamento, que foi feito em uma cova rasa sem lápide.
Segundo a polícia, o corpo foi reconhecido, mas constava como não reclamado pelos parentes. O enterro só foi possível devido à determinação da justiça já que o prazo para os familiares comparecerem ao Instituto Médico Legal terminava justamente nesta sexta-feira. A Santa Casa de Misericórdia realizou o sepultamento. O ofício enviado ao Caju é assinado por Sérgio Simonsen, diretor do IML.
Vítima passa por nova cirurgia
Na quinta-feira, a menina Taiane Tavares, de 13 anos -uma das quatro crianças que continuam internadas após o ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira - passou por nova cirurgia, de acordo com um boletim médico divulgado pela Secretaria estadual de Saúde. Ela está internada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde foi submetida a uma operação para revisão de cavidade abdominal e recolocação de um dreno.
Segundo informações da secretaria, a menina continua em observação, no Centro de Terapia Intensiva (CTI) pediátrico do hospital, com quadro regular, mas "que inspira cuidados". As outras três vítimas do atirador Wellington de Oliveira Menezes que continuam internadas são o menino Luan Victor Pereira, de 13 anos, no Adão Pereira Nunes; Edson Cleiton Alves Aguiar, de 14 anos, que está no CTI do Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, com quadro de saúde estável; e Carlos Matheus Vilhena de Souza, de 13 anos, também no Albert Schweitzer.
Carlos Matheus já havia recebido alta, mas retornou à unidade na noite da última segunda-feira, após sentir fortes dores na mão esquerda. Segundo a secretaria de Saúde, ele está em observação, num leito de enfermaria, e não sente mais dores. No ataque, Carlos foi atingido por dois tiros no braço esquerdo e um terceiro, de raspão, no peito.
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