Por ironia do destino, uma audiência pública convocada para discutir supostos aumentos nas contas de água do itabunense acabou dando destaque a um cliente especial, que não paga pelo serviço de abastecimento.
A gratuidade à Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, por força de lei de autoria do ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes de Oliveira, foi revelada pelo presidente da Emasa, Alfredo Melo. O benefício custa R$ 100 mil por mês aos cofres municipais e vale por um período de dez anos.
O vereador Ricardo Bacelar, do PSB, estrilou. Acredita que o benefício à Santa Casa não se justifica, por duas razões principais: a Emasa é uma empresa deficitária, que não tem condições de dar presente a ninguém; e a instituição cobra pelos serviços que presta. Além disso, atende pacientes de mais de cem municípios.
“Por que o povo de Itabuna tem que pagar essa conta sozinho?”, questionou Ricardo na audiência. Alfredo afirmou que está apenas cumprindo a lei, embora não concorde com a mesma, e ficou no ar uma vontade forte de propor a revogação da tal gratuidade.
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