Alguns políticos, com mandato eletivo, forjaram situações para evitar ser alcançado pela Justiça Eleitoral
Em nome da tal governabilidade, os governos estão sempre dispostos a albergar os adesistas: vereadores, deputados e até senadores. E estes, alegando questões partidárias ou o estado de necessidade da sobrevivência política (reelegerem-se), têm uma avidez muito grande de se jogar nos braços dos governantes, mesmo quando isso até agride a própria sociedade que, embora descrendo da política e dos políticos, ainda alimenta a possibilidade de que alguns integrantes desse segmento do mundo democrático possam ter gestos de nobreza, que senão dignifica o próprio político, o mantém como um autêntico cidadão, sonho de todos aqueles que gostariam de ter, nos políticos, exemplos de seriedade, probidade e desprendimento para o bem servir à coletividade.
O encerramento do prazo para as filiações partidárias daqueles que desejam disputar um mandato eletivo, em 2010, na última semana, mostrou mais uma vez não apenas a fragilidade das nossas agremiações partidárias, mas, sobretudo o desrespeito de alguns dos nossos políticos com o eleitorado, talvez até pelo fato de que o eleitor tenha a memória muito curta ou nesses políticos infiéis tenha votado por ser obrigatório o exercício do voto e dessa forma não os punirá pela infidelidade em uma outra eleição, contrariamente do que acontece onde o eleitor exercite mais eficazmente a sua consciência política.
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