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O deputado federal Geraldo Simões manifestou nesta segunda-feira (9), em pronunciamento no Congresso Nacional, sua preocupação com o sucateamento do Porto de Ilhéus, no litoral Sul da Bahia. Simões recebeu representantes de trabalhadores portuários de Ilhéus que me descreveram detalhadamente a situação e mostraram documentos encaminhados às autoridades portuárias, entre elas ao Ministro da Secretaria de Portos, o Dr. José Leônidas Cristiano. Eles questionam o descaso que a Companhia de Docas da Bahia (Codena) tem para o Conselho de Administração Portuária de Ilhéus, ao não seguir suas indicações referentes à manutenção e adequação do Porto.
O CAP aprovou, desde 1996 o Plano de Zoneamento Provisório do Porto de Ilhéus. Em 2000 aprovou o Plano de Zoneamento e em 2008 a proposta de Atualização do Plano de Zoneamento do Porto de Ilhéus e nada foi feito pela CODEBA. “Este descaso e o não cumprimento das normas do CAP caracterizam infração evidente à legislação portuária”, diz o deputado.
Para ele, também é questão urgente providenciar a imediata dragagem do canal de acesso ao Porto que, antes possuía uma profundidade superior a 10,30 metros, hoje, devido o material trazido pelas marés, ele se encontra assoreado, com profundidade de 9,20 metros, o que afeta o turismo ao impedir a atracação de navios de passageiros. “É urgente que todas as providências para as obras de dragagem, para a recuperação da profundidade original sejam tomadas, como a obtenção das respectivas licenças ambientais”. Ressaltou.
Posteriormente deve ser feito plano de trabalho para a dragagem do canal e bacia de evolução, aumentando a profundidade até 12 metros, o que proporcionará a atracação de navios de maior calado.
Deterioração de equipamentos - Os portuários ainda questionam a deterioração dos equipamentos pela falta de manutenção. Inclusive, nestes dias, um guindaste obsoleto, que estava fora de operação foi empurrado pelo vento e chocou-se contra um navio que estava atracado e contra um equipamento de carregamento de soja, causando significativos prejuízos materiais e incalculáveis prejuízos na confiança e imagem do Porto. Os equipamentos eletrônicos de fiscalização e controle de acesso do Porto também carecem de manutenção e encontram-se praticamente inoperantes. Teriam que ser, no mínimo, reparados e readequados. Situação em geral de todos os equipamentos do Porto, o que caracteriza uma omissão da Codeba para com o patrimônio público, o que pode de inviabilizar definitivamente a operação deste terminal.
A comunidade portuária reivindica a inclusão do Porto de Ilhéus nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. “Sou solidário a todas estas questões trazidas pelos representantes dos portuários e estarei com o Ministro José Leônidas, reforçando este pleito que é de interesse não só de nossa região, mas de toda uma estratégia de desenvolvimento regional”, finalizou Geraldo Simões.
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