Enquanto a sociedade civil brasileira cresceu, aproximadamente, 20% nos últimos 15 anos, a população carcerária no país teve aumento de 270%. O “salto alto”, segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é impulsionado pelo crescimento do número de presos provisórios – que aguardam julgamento. Eles representam 44% dos 473 mil detentos.
A superpopulação carcerária, na opinião do diretor-geral do Depen, Airton Michels, não deve gerar nenhuma perplexidade. “Somos o maior país da América Latina. Em 1995, tínhamos 148 mil presos, mas esse número triplicou porque dispomos de uma demanda de prestação de serviços públicos que os governos não conseguiram atender”, atribui.
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