Apesar de ter repetido diversas vezes um pedido de desculpas e afirmado que sente arrependimento por ter ateado fogo em Daniel Pinto dos Santos, 26 anos, Gustavo Silva dos Santos, 23, se mostrou um cara frio. Ontem, ele relatou como planejou, executou e, principalmente, o objetivo dele em realizar o crime, que culminou na morte de Daniel, no último sábado. “Era para ele não fazer mais isso (roubar) com os outros. Sou usuário e não tomo nada de ninguém. Se eu pego (bato) no pau, ia ser pior”, afirmou Gustavo, durante apresentação à imprensa, no DHPP.
A declaração se refere ao roubo de um celular que estava com Gustavo, mas pertencia à mãe dele. Gustavo atribui esse crime a Daniel e a um outro homem, que fugiu.
Moisés Silva dos Santos, 27, também foi apresentado, mas não quis falar com os jornalistas. Conforme a delegada titular da 3ª Delegacia de Homicídios, Dalva Cardoso, Gustavo foi preso, na segunda-feira, na casa de uma irmã, em Cajazeiras. Já Moisés se apresentou, ontem, na 7ª DT (Rio Vermelho).
Mentor é cheio de lombra
De táxi, o grupo percorreu o Centro em busca dos autores do roubo. Próximo ao Colégio Central, Gustavo teria reconhecido os supostos ladrões.
Um conseguiu fugir, mas Daniel ficou encurralado porque estava em pé, encostado no muro e entre duas barracas. Ainda na apresentação, Gustavo disse que foi a primeira vez em que agiu de forma violenta. E repetia: “Eu tenho um distúrbio na cabeça. Acho que é um pouquinho. Um pouquinho só. Quando alguém briga comigo, fico enraivado e só passa quando faço essas coisas”. fonte:massaonline
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