G1 - A Suprema corte do Arkansas, nos Estados Unidos, decidiu que um prisioneiro condenado à morte merece um novo julgamento após saber que um jurado dormiu e outro tuitou durante os procedimentos que levaram a sua condenação.
Os advogados de Erickson Dimas-Martinez fizeram uma apelação na condenação por homicídio de 2010, porque um jurado tuitou, apesar de o juiz ter os instruído a não postar nada na internet ou se comunicar com alguém sobre o caso.
Em um tuíte, o jurado Randy Franco escreve: “Escolhas a serem feitas. Corações a serem partidos... Cada um de nós escolhe a linha.” Menos de uma hora antes de os júri anunciar o veredito, ele postou: “Acabou.”
Outros posts de Franco fazem referências ao julgamento como “o café aqui é muito ruim” ou “dia 5 de julgamento. lá vamos nós de novo.”
A corte considerou que Franco violou as instruções gerais de não discutir o caso. Antes dos argumentos iniciais, o juiz disse: “Apenas lembrando, nunca discutam esse caso por celular. E não tuitem sobre o caso.”
“Por causa da nature do Twitter, como uma mídia social on-line, os tuítes de Franco foram como discussões públicas sobre o julgamento. Não é apropriado que ele coloque pensamentos e outras informações de maneira tão pública”, escreveu Donald Corbin, juiz-adjunto.
Dimas-Martinez, de 26 anos, foi condenado à morte por roubar e atirar em um adolescente em uma festa no noroeste do Arkansas, em Twitter. Os promotores afirmam que ele apontou a arma para Derrick Jefferson, de 17 anos, e pediu seu dinheiro, antes de atirar no garoto.
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