No próximo domingo o Brasil viverá mais uma grande festa democrática com a eleição do novo Presidente da República, senadores, governadores, deputados federais
e estaduais. Os habitantes de mais de 5.500 municípios brasileiros e os das capitais estarão cumprindo com o seu dever cívico, escolhendo aquelas pessoas que irão comandar os seus destinos. Em meio ao turbilhão de projetos e promessas difundidas, sobra ao povo a esperança de que os eleitos trabalhem com entusiasmo pelos seus cidadãos, pelas suas comunidades. O povão não sabe que da sua decisão dependerá o seu destino. Em troca de um sapato ou de uma cesta básica, ele está enterrando o progresso, aumentando a prostituição infantil, o número de menores abandonados e o pior, fazendo crescer o vigarismo político. Portanto, o voto consciente é a principal arma para combater a prática da corrupção que corroi o tecido social e está na miséria do país. Em tempos modernos, de grande evolução cultural, é imensa a responsabilidade dos partidos em saber selecionar os candidatos e o eleitor saber escolhê-los. Nenhuma conquista democrática pode beneficiar-se sem esse esforço fundamental. Agora mesmo a OAB, a Igreja e outras Entidades, convocam a população para uma tomada de consciência no sentido de eliminar os candidatos que têm “ficha suja”. Numa análise mais profunda do quadro atual da política brasileira, podemos ver que a situação tende a melhorar em relação aos erros, a falta de ética de muitos políticos, considerando que hoje todos estão super vigiados pela Polícia Federal, pela Justiça e pelo próprio povo. Estamos vivendo uma globalização da violência no mundo moderno. Nossas crianças estão aí, nascendo num percentual de 1.100 por hora aqui no Brasil e precisam crescer e serem bem tratadas e não abandonadas. Tenho certeza que na medida em que o tempo vai passando vão se reduzindo os hábitos para o fisiologismo, os afagos, favores, maracutaias, folgas, benesses, em troca de apoio político por verbas. O famoso bordão “tudo termina em pizza”, tende a se tornar cada vez menos verdadeiro. Os eleitos têm que se conscientizar que não podem ficar indiferentes aos grandes problemas sociais que afligem parte considerável de uma comunidade carente. Aos políticos egoístas pouco se lhe dá que existam boas escolas, boas estradas, boa legislação trabalhista, amparo à lavoura e à saúde. O que lhes parece importante é que ele e os seus estejam bem, que os seus negócios prosperem. Portanto, no próximo domingo os eleitores têm em mãos o seu destino, procurando escolher os melhores para realizar o progresso e o bem-estar de sua comunidade. Eu gostaria de lembrar aos políticos que erram, a célebre frase de Santo Agostinho: “Todas as vezes que você sai dos seus limites, sua vida se transforma num inferno
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