A onda de atentados teve sequência no bairro de Águas Claras nesta sexta, dia em que a polícia mostrou o resultado das operações de repressão e apresentou medidas de proteção à cidade para o final de semana. Da segunda-feira, início dos ataques, até a sexta, 19 suspeitos foram presos e mais dez acabaram sendo mortos depois de confrontos com a polícia.
Em coletiva à imprensa, na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP), foram apresentados 18 dos 19 “soldados” cooptados pela quadrilha do traficante Cláudio Campanha. Eles cumpriram ordens vindas de dentro dos presídios e foram responsáveis pelos atentados a nove módulos policiais (ao todo, 10 foram atingidos) e 11 ônibus coletivos (agora, 13 coletivos já foram alvos de ataques).
O esquema de segurança para o final de semana conta com o reforço de 14 guarnições de polícias especializadas do interior, como a Caatinga. Elas estão na capital desde a transferência de Campanha, no início de agosto. Desde os ataques, a cidade foi dividida em quatro áreas pela polícia, divididas em 24 eixos que são monitorados 24 horas por dia.
“Continuamos com o esquema de 24 horas, identificando os grupos, para ver se a gente previne estes acontecimentos, porque a finalidade maior da polícia é prevenir, antes que ocorram os atentados”, afirmou César Nunes.
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