Major polêmico mata sequestrador e libera refém
Agência Estado
Com 16 anos de polícia, o ex-integrante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), o major João Jaques Busnello, autor do disparo que matou o assaltante na Tijuca, colecionou polêmicas este ano ao comandar o Grupamento Especial de Policiamento de Estádios (Gepe).
Em maio, ele chegou a ser preso por abuso de autoridade, lesão corporal dolosa e prevaricação após agredir funcionário da Suderj José Maurílio Durães, de 75 anos, que o impediu de entrar no estádio sem pagar acompanhado de seis pessoas. Acabou afastado do cargo.
Hoje, Busnello, atualmente lotado na 3ª Seção de Planejamento e Operações do 6º BPM, saiu aplaudido pela população, mas optou por trocar poucas palavras com os jornalistas. Ele esperou por quase uma hora no terceiro andar de um prédio pela ordem para atirar no homem com a granada. A distância da arma para o alvo era de cerca de 40 metros. Apesar da tensão, o resultado foi um tiro certeiro para o alívio de uma população traumatizada com a atuação da Polícia Militar em casos envolvendo reféns.
"O tiro na cabeça foi proposital para incapacitar o assaltante. O objetivo é que ele não tivesse tempo para qualquer reação”, disse Busnello. Ao longo da carreira, o major realizou vários cursos de tiros na Polícia Federal, no Bope e na Aeronáutica. “Esta foi a primeira vez que atuei como atirador de elite pelo 6º BPM”, resumiu o major.
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