O presidiário Gilvan Cleucio de Assis, que confessou ter matado a médica Rita de Cássia Tavares Giacon Martinez, teve a intenção de matar a mulher e usou de crueldade, conforme atesta laudo do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR), divulgado nesta terça-feira, 25.
De acordo com o documento, o acusado agrediu a pediatra com socos no rosto e tentou estrangulá-la com um colar que a vítima usava, feito com pedras e nylon. Em seguida, Gilvan atropelou a mulher várias vezes. Não foi possível determinar uma quantidade, mas a perícia identificou que o carro fez movimento de ida e volta sobre o corpo. O autor do crime alega, no entanto, que a pediatra se jogou na frente do carro, por isso foi atropelada.
O laudo cadavérico apontou que não houve violência sexual, mas a polícia concluiu que o acusado tentou violentar a médica, já que o corpo foi encontrado com o vestido suspenso e a calcinha abaixada. Os investigadores trabalham com a hipótese de que o autor confesso do crime matou a vítima com raiva porque tentou violentá-la e não conseguiu.
A análise do DNA de Gilvan com base no material coletado ainda não foi concluída, mas a polícia disse que esse é apenas um exame complementar e que não altera a materialidade do crime e da autoria. Os objetos roubados da pediatra ainda não foram localizados.
A médica Rita de Cássia Tavares Giacon Martinez, 39 anos, foi morta no último dia 6 após ser sequestrada com a filha no estacionamento do Shopping Iguatemi.
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