Sentindo-se desprestigiados em Itabuna, os representantes da Associação Grapiúna dos Paraplégicos (AGP) prometem fazer barulho. A principal reivindicação da entidade é uma sede própria, o que facilitaria seu trabalho de apoio aos deficientes.
Apesar das visitas diárias à Prefeitura, a direção da AGP não tem conseguido respostas positivas aos seus pedidos. Hoje, a entidade cumpre o papel de provocar a ação de órgãos como o Ministério Público, buscando assegurar direitos dos portadores de deficiência, sobretudo no que se refere à mobilidade.
O presidente da AGP, Luís Rogério Sousa Luz, que foi acometido de paralisia infantil aos seis meses de idade, diz que está sendo articulada uma ocupação da Prefeitura e da Câmara de Vereadores de Itabuna. Segundo ele, há cerca de 11 mil deficientes físicos na cidade e a AGP promete mobilizar 3 mil deles nos protestos.
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