Em
Ubatã a população está a mercê de "escritores do mal", pasquins são
jogados durante a madrugada dentro das casas.Trata-se de textos com
conteúdo difamatório acerca da vida dos moradores, citanto nome e local
de trabalho. Por vezes os textos caem feito bombas nas casas de
famílias. Mesmo com conteúdo duvidoso e com meras especulações, os
escritos desmoralizam, difamam pessoas e abalam emocionalmente os
moradores.
O
último pasquim, lançado na madrugada desta quarta-feira (19) traz em
destaque nomes de mulheres, muitas delas, mães de famílias as quais têm
seus nomes expostos nos impressos e são acusadas de prostituição,
homossexualidade e adultéreo. Com uma linguagem de baixo escalão, nomes
obcenos e xingamentos, os pasquins tornaram-se uma ameaça, qualquer
morador pode ser vítima.
O
suposto motivo da distribuição desses textos está relacionado com a
política, as pessoas são difamadas conforme mostram a posição
partidária. Não é a primeira vez que as pessoas são constrangidas devido
à sua opção elitoral na cidade; no dia primeiro deste mês de setembro, a
radialista Jaqueline Mendes recebeu um tapa no rosto, de um rival
político.
Os próprios moradores mencionam que o clima da cidade é de muita fofoca, baixaria e jogo sujo devido ao período de campanha eleitoral.
Vale lembrar que os textos ofensivos distribuídos pela cidade confere em crime:
Calúnia - Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena - detenção, de seis (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Pena - detenção, de seis (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Difamação - Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
Injúria - Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
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