O pai da criança, Wanderson Cravo Vaz, 31, foi encaminhado, para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Viana. A Escola de Ensino Fundamental Zaíra Manhães de Andrade, onde Layza estudava o 3º ano, prestou uma homenagem à menina com uma faixa no portão principal da escola.
“A Layza estudava aqui desde o 1º ano. Ela era uma criança muito carinhosa, esperta e carismática. Todos os dias, na hora da saída, dava um beijo na professora e depois no diretor. Suspendemos as aulas porque o clima era de imensa tristeza entre funcionários e os poucos alunos que compareceram”, observou a coordenadora, Elizabeth Santana.
A coordenadora contou que a mãe de Layza estava sempre em contato com a escola, ia buscá-la e andava constantemente acompanhada dos filhos. Para uma vizinha da família de Layza, o que aconteceu foi um absurdo. “Isso não é um pai e não é coisa de Deus. Até meus filhos que brincavam com ela ficaram assustados”, disse a moradora Elizabete Pimentel, 25 anos.
Família
Visivelmente atordoada e sob efeitos de calmantes, Elaine Rocha, 26 anos, ainda não consegue crer que enterrou a filha Layza, 8 anos. Segundo ela, a menina era a filha preferida do pai e autor do crime, Wanderson. Elaine disse que os outros filhos de 11, 6 e 3 anos perguntaram pelo pai.
Ela não sabe por que o marido matou a filha. “Ela era a preferida dele, a mais apegada. Mas com todos era brincalhão e amável. Os menores dormiam encostados no colo dele. Não estou ainda dentro da realidade. Não sei como vai ser minha vida daqui para sempre”, comentou.
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