Contrito, com a cabeça baixa e as mãos entrelaçadas, um ministro de Estado pede perdão à bancada evangélica no Congresso. A expiação pública do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, resume com nitidez como a conjunção de religião com política encurrala o governo e inibe iniciativas históricas da esquerda, como a legalização do aborto e o combate à homofobia.
O problema de Carvalho foi afirmar que o PT precisa disputar com as igrejas neopentecostais o voto dos evangélicos da emergente classe C. A reação foi imediata. Da tribuna do Senado, o cantor gospel Magno Malta (PR-ES) chamou Carvalho de safado e convocou uma marcha a Brasília.
O problema de Carvalho foi afirmar que o PT precisa disputar com as igrejas neopentecostais o voto dos evangélicos da emergente classe C. A reação foi imediata. Da tribuna do Senado, o cantor gospel Magno Malta (PR-ES) chamou Carvalho de safado e convocou uma marcha a Brasília.
Por determinação da presidente Dilma Rousseff, o ministro foi a Congresso para encerrar a crise. No Planalto, ninguém esperava que ele fosse pedir perdão.
– Isso revoltou todo mundo. É óbvio que o voto dos evangélicos é importante, mas não podemos ceder demais – diz um petista com acesso ao gabinete presidencial.
A postura do ministro e a reação do Planalto refletem a insegurança do governo ao lidar com temas caros à bancada religiosa. No início do ano, Dilma havia colocado o projeto que criminaliza a homofobia como prioridade. Contudo, a recente defesa da legalização do aborto pela nova ministra de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, ressuscitou o medo de prejuízos eleitorais por conta de uma cizânia com os evangélicos.
Foi nesse ambiente que Carvalho foi sabatinado por quase três horas na quarta-feira. Diante de um plenário lotado, negou o desejo do governo de legislar sobre aborto e casamento gay e refutou a intenção de cooptar o voto evangélico.
No PT, a inibição diante dos evangélicos é tida como subserviência. Dilma chegou a ser vaiada na abertura de uma conferência nacional dos homossexuais, em novembro.
Com 80 parlamentares, a bancada evangélica dobrou de tamanho na atual legislatura – é a segunda força na Câmara, atrás somente do PT. Eles monitoram 368 projetos. É dessa musculatura política e do eficiente canal de comunicação dos pastores com quase 40 milhões de fiéis que o governo teme.
– Isso revoltou todo mundo. É óbvio que o voto dos evangélicos é importante, mas não podemos ceder demais – diz um petista com acesso ao gabinete presidencial.
A postura do ministro e a reação do Planalto refletem a insegurança do governo ao lidar com temas caros à bancada religiosa. No início do ano, Dilma havia colocado o projeto que criminaliza a homofobia como prioridade. Contudo, a recente defesa da legalização do aborto pela nova ministra de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, ressuscitou o medo de prejuízos eleitorais por conta de uma cizânia com os evangélicos.
Foi nesse ambiente que Carvalho foi sabatinado por quase três horas na quarta-feira. Diante de um plenário lotado, negou o desejo do governo de legislar sobre aborto e casamento gay e refutou a intenção de cooptar o voto evangélico.
No PT, a inibição diante dos evangélicos é tida como subserviência. Dilma chegou a ser vaiada na abertura de uma conferência nacional dos homossexuais, em novembro.
Com 80 parlamentares, a bancada evangélica dobrou de tamanho na atual legislatura – é a segunda força na Câmara, atrás somente do PT. Eles monitoram 368 projetos. É dessa musculatura política e do eficiente canal de comunicação dos pastores com quase 40 milhões de fiéis que o governo teme.
É UMA TREMENDA PALHAÇADA ESTA POLITICA BRASILEIRA. AGORA ESTA TREMENDA BESTEIRA. A OPOSIÇÃO QUE NUNCA FÊZ NADA PELO NOSSO PAÍS SE APROVEITA DE CERTAS BESTEIRAS PARA ARMAR UM CIRCO. TEMOS MUITO MAIS COISAS IMPORTANTERS PARA SEREMM DISCUTIDAS EM NOSSO PAÍS DO QUE ESTA BABOZEIRA.
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