Diante de três assassinatos de jornalistas cometidos nos primeiros 45 dias do ano, entidades de jornalismo repudiaram a escalada de homicídios e alertaram para o risco de impunidade nesses casos. Segundo relatório da ANJ (Associação Nacional de Jornais), desde 2009 tem aumentado o número de jornalistas mortos no Brasil em decorrência da atuação profissional.
“O preocupante número de jornalistas assassinados no Brasil é fruto da impunidade, assim como a impunidade estimula o aumento da criminalidade de uma forma geral. Mas o assassinato de quem exerce atividade jornalística tem o agravante de pretender o impedimento da livre circulação de informações. Esse crime atinge toda a sociedade”, afirma Ricardo Pedreira, diretor-executivo da ANJ.
As três mortes (Laécio de Souza, Mário Randolfo Marques Lopes e Paulo Roberto Cardoso Rodrigues) também foram alvo de preocupação de entidades internacionais, como a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e o Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ).
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