Uma experiência piloto de prevenção ao desmatamento em áreas de reforma agrária está sendo implantada pelo Incra na Bahia. A Superintendência Regional do Incra no estado – juntamente com a Polícia Ambiental, técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) – vem realizando visitas para verificar a condição ambiental de assentamentos, promover palestras sobre o tema aos moradores e coibir o comércio ilegal de madeira.
Entre os dias 5 e 10 de agosto, a força-tarefa esteve nos assentamentos Coroa Verde (em Barra do Rocha), Cosme Muniz (em Ilhéus) e Sossego I (em Camacan), onde vivem 104 famílias. A próxima visita será no mês de setembro, em assentamento ainda não definido. A meta é, até o fim do ano, percorrer 25 áreas de reforma agrária, a serem escolhidas de acordo com as demandas apresentadas pela Assessoria Técnica, Social e Ambiental do Incra.
Os assentados são orientados quanto às penalidades sofridas nos casos de comercialização ilegal de madeira. Nas situações mais graves, de acordo com o perito federal agrário do Incra Victor Fernandes, que participou das ações, a autarquia exclui a família do Programa Nacional de Reforma Agrária. “Já o Ibama lavra o auto de infração e encaminha processo para a Polícia Civil abrir inquérito”, acrescenta.
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