Quatro anos e sete meses depois, permanecem sem qualquer esclarecimento as circunstâncias em que se deu a morte do ex-prefeito de Jussari, Valdenor Cordeiro. Seu corpo foi encontrado em casa, no dia 2 de janeiro de 2005, logo após a cerimônia de posse no cargo de prefeito.
Diante dos indícios de que o político foi vítima de espancamento e envenenamento, a delegada Katiana Amorim solicitou a exumação do cadáver no primeiro semestre do ano passado. O corpo foi levado para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna e o material necessário à perícia foi para o IML de Salvador.
Aí é que a história fica ainda mais macabra. Até hoje, o corpo de Valdenor Cordeiro permanece no DPT e ninguém ainda viu o laudo da perícia, solicitado pela delegada.
A permanência do suspense, mais de um ano após a exumação, gera indignação em familiares e amigos de Valdenor Cordeiro, que suspeitam de ingerência política no caso.
Maxwell Cordeiro, irmão de Valdenor, diz que tem buscado informações junto à polícia, mas as respostas são sempre desencorajadoras. “Por isso, nós acreditamos que esteja havendo alguma pressão para manter esse caso na geladeira”, diz.
Além de ter sido prefeito de Jussari, Valdenor Cordeiro – que era médico – comandou a Secretaria de Saúde de Eunápolis, nas gestões de Paulo Dapé e Gediel Sepúlveda.
FONTE: PIMENTA NA MUQUECA
Nenhum comentário:
Postar um comentário