Quando os criminosos estão dentro de casa
Por Paulo Caminha
A rotina da violência e da barbárie funciona como uma espécie de “anestesia”. Estamos tão acostumados a ver na TV, ler no jornal e ouvir no rádio uma escalada impressionante de crimes cada dia mais ousados, hediondos, de uma crueldade tão absurda, que muitas vezes criticamos as vítimas, porque elas não tomaram determinados cuidados. E a bandidagem? Ora, pensa nós, faz parte do contexto social moderno. Não haverá polícia que extermine o crime, quando muito, pode exterminar criminosos. E só. A Justiça? Cumpre rigorosamente seus manuais de julgamento. A pena máxima é de 30 anos? Que se aplique após exauridas todas as chances de o apenado provar que é inocente, Condenado, logo ele é esquecido pela opinião pública, independentemente do tamanho do delito que cometeu.
No entanto, hoje e ontem a conversa sobre o infeliz fim do casal Manfred Albert Richtofen e Marísia Von Richtofen dominou todos os recantos da cidade de São Paulo, daqui de Itabuna e quiçá de todas as cidades brasileiras e por que não? Em todo o mundo! De repente, a pior notícia acabou não sendo o encontro de dois corpos no leito conjugal, mortos com barras de ferro e asfixiados, ou seja, atacados com uma brutalidade animalesca.O fato de que a própria filha do casal, uma jovem bonita de 19 anos, estudante de Direito, e nome certamente escolhido com amor e carinho pelos pais, Suzane Louise Von Richtofen, e seus dois asseclas, os indivíduos Daniel Cravinhos de Paula e Silva, de 22 anos, e seu irmão, Cristian Cravinhos de Paula e Silva, de 26 anos, premeditaram e executaram ele, um bem sucedido profissional e que era vice-presidente da Dersa – Desenvolvimento S/A, e ela, uma psiquiatra que mal sabia, que ao se antepor com o marido contra o namorado, abrigava na sua própria casa uma psicopata e anormal: a sua própria filha.
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