Pegou muito mal a atitude do deputado Capitão Fábio Santana (PRP) de ficar do lado do governo e contra os colegas de farda na votação dos destaques ao Projeto de Lei 18.627, em sessão na Assembleia Legislativa.
Pra se livrar da pressão, o parlamentar saiu do plenário, abstendo-se de dar seu voto, frustrando a tropa. Pisou na bola. No frenético vai e vem de e-mails que têm circulado entre os PM, os adjetivos dirigidos ao capitão deputado (ou deputado capitão) não são lá muito elogiosos. Fazendo coro à insatisfação da tropa, a Associação dos Oficiais da Polícia Militar – a Força Invicta – distribuiu nota em que emite seu posicionamento sobre o mui amigo deputado. É, gente, como diz o outro, com determinado tipo de amigos, quem precisa de inimigo?… Confira a nota e saiba como votaram Suas Excelências.
NOTA DA ASSOCIAÇÃO DOS OFICIAIS E CONHEÇAM OS DEPUTADOS QUE VOTARAM CONTA A POLICIA MILITAR.
Durante todo o dia 08/05 e na madrugada do dia 09/05, os representantes das Associações de Policiais Militares estiveram concentrados na Assembleia Legislativa da Bahia, acompanhando a votação dos destaques ao Projeto de Lei 18.627. Estes destaques,
como fora dito na mensagem anterior, objetivavam permitir a alteração do valor da incorporação da GAP ao soldo, de R$ 100,00 para R$ 400,00 para Oficiais e R$ 200,00 para os Praças, e, a antecipação da concessão deste benefício para o mês de maio, já que no projeto original estava previsto para o mês de setembro. Lamentavelmente, mais uma vez ficou clara a disposição do Governador Jaques Wagner de tratar a Polícia Militar com desdém e desprezo, determinando aos seus aliados na Assembleia que votassem contra os destaques, os quais trariam pequenos benefícios à nossa Corporação.
Diante de uma sessão tumultuada, iniciada às 14:00 horas e finalizada às 02:00 horas da madrugada, o Governo e seus aliados manobraram e conseguiram derrubar o destaque à emenda 03, que garantia a alteração dos valores da incorporação da GAP acima descritos e beneficiaria, mesmo de forma tímida, toda a categoria. No momento da votação, estavam presentes 50 deputados no Plenário da Assembleia Legislativa, sendo que 24 foram favoráveis, 24 votaram contra 02 se abstiveram de votar, cabendo o desempate ao Presidente da Assembleia, Deputado Marcelo Nilo, que votou contra a Polícia Militar.
Pior do que perder este pequeno reajuste, foi presenciar o Deputado Capitão Fábio Santana abandonar o Plenário da Assembleia e não votar o destaque que dizia respeito à nossa categoria. Tal conduta foi a maior humilhação para todos os policiais que ocupavam as galerias, pois se um policial militar não vota favorável a sua categoria, ficando ao lado do Governador, como poderemos pedir que outros possam apoiar a Polícia Militar? E, para piorar, o Deputado Capitão Fábio ainda almeja retornar ao serviço ativo da Corporação se for derrotado nas urnas em outubro, visto que o líder do Governo na Assembleia legislativa colocou no referido projeto dois artigos que beneficiarão parlamentares militares que forem reprovados nas urnas, possibilitando a contagem do tempo de parlamento para fim de percepção do adicional por tempo de serviço e o retorno destes ao serviço ativo, com direito à promoção por antiguidade. No entanto, a Força Invicta dará a resposta a quem abandona seus companheiros e não vota favorável à sua Instituição, ajuizando, assim que a lei for sancionada pelo Governador, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), com a finalidade de suprimir estes artigos, uma vez que a matéria – tratada no § 8º do art. 14 da Constituição Federal – para ser alterada, necessita de aprovação pelo Congresso Nacional. Dessa forma, jamais poderia ter sido objeto de alteração por meio de lei infraconstitucional.
Dando continuidade à votação, no dia 09 de junho, à tarde, foi aprovado por meio de acordo de lideranças, o segundo destaque que tratava da antecipação do pagamento de R$ 100, 00 (cem reais) para os Oficiais intermediários e superiores, ficando alterada a data, de setembro para julho, o que representará um acréscimo salarial médio de 1,9%, algo irrisório e vergonhoso. Portanto, apesar de trazer alguns pontos relevantes, já indicados no informativo anterior, o Projeto de Lei 18.627/2010 não trará mudanças significativas na condição salarial do policial militar baiano.
Conheça o posicionamento dos parlamentares baianos com relação a Polícia Militar, não esquecendo que o DEPUTADO CAPITÃO FÁBIO SANTANA ausentou-se do plenário para não participar da votação!!!
VOTARAM A FAVOR:
Antônia Pedrosa (PMDB)
Arthur Maia (PMDB)
Capitão Tadeu (PSB)
Clóvis Ferraz (DEM)
Elmar Nascimento (PR)
Fernando Torres (DEM)
Ferreira Ottomar (PMDB)
Carlos Gaban (DEM)
Gildásio Penedo (DEM)
Heraldo Rocha (DEM)
João Carlos Bacelar (PTN)
José Nunes (DEM)
Júnior Magalhães (DEM)
Leur Lomanto (PMDB)
Luciano Simões (PMDB)
Luiz de Deus (DEM)
Maria Luiza (PSC)
Marizete Pereira (PMDB)
Misael Neto (DEM)
Paulo Azi (DEM)
Reinaldo Braga (PR)
Rogério Andrade (DEM)
Sandro Régis (PR)
Virgínia Hagge (PMDB)
VOTARAM CONTRA:
Aderbal Caldas (PP)
Adolfo Menezes (PRP)
Álvaro Gomes (PCdoB)
Ângelo Coronel (PP)
Bira Corôa (PT)
Edson Pimenta (PCdoB)
Emério Resedá (PDT)
Euclides Fernandes (PDT)
Getúlio Ubiratan (PMN)
Isaac Cunha (PT)
J. Carlos (PT)
Javier Alfaya (PCdoB)
João Bonfim (PDT)
Jurandy Oliveira (PRP)
Luiz Argôlo (PP)
Maria Luiza Laudano (PTdoB)
Nelson Leal (PSL)
Neusa Cadore (PT)
Paulo Rangel (PT)
Roberto Carlos (PDT)
Roberto Muniz (PP)
Valmir Assunção (PT)
Waldenor Pereira (PT)
Zé Neto (PT)
ABSTENÇÕES:
Ivo de Assis (PR)
Paulo Câmera (PDT)
NÃO VOTARAM:
Ângela Souza (PSC)
Carlos Ubaldino (PSC)
Eliedson Ferreira (DEM)
Fábio Santana (PRP)
Gilberto Brito (PR)
Joélcio Martins (PMDB)
Luiz Augusto (PP)
Ronaldo Carletto (PP)
Pedro Alcântara (PR)
Sérgio Passos (PSDB)
Yulo Oiticica (PT)
FONTE: A QUEIMA ROUPA
noticiasdeitapetinga.blogspot.com
Evotei em Jaques Wagner porque meu marido me obrigou alegando que seria melhor paro os militares , pois foi diferente ele so esta prejudicando a todos . quero que ele bote os peito dele pra fora e trabalhe uma noite so com os acessorios que um praça tem .
ResponderExcluirSe o Coronel Santana tivesse lá era mais um voto contra os policiais também.
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