(O Acusado Marcos Gomes)
(O vaqueiro morto)
DE PRIMEIRA MÃO
Marcos Gomes: de volta para a cadeia.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) revogou decisão que garantia a liberdade de Markson Monteiro Oliveira, o Marcos Gomes. O acórdão ainda será publicado e significa que o agropecuarista terá de aguardar na cadeia o julgamento pela morte de um vaqueiro em Floresta Azul, há mais de três anos.
Marcos Gomes é acusado de torturar, manter em cárcere privado, matar e ocultar o cadáver de Alexsandro Honorato.
O crime ocorreu em 2 de dezembro de 2006, durante uma vaquejada no Haras Redenção, em Floresta Azul, de propriedade da família do ex-prefeito Fernando Gomes, pai de Marcos.
O Tribunal de Justiça revogou a decisão do juiz substituto da Comarca de Ibicaraí, Antônio Carlos Rodrigues de Moraes, que, em maio do ano passado, expediu alvará de soltura de Marcos Gomes, após ouvi-lo no processo da morte do vaqueiro Alexsandro Honorato (foto ao lado).
O Ministério Público Estadual discordou da decisão do juiz substituto e recorreu. O julgamento do recurso do promotor Inocêncio Carvalho ocorreu agora. O acórdão do TJ passa a valer assim que for publicado. Se Gomes não se apresentar à polícia, será considerado, novamente, foragido.
OUTRO LADO
Burgos, advogado de Gomes.
O Pimenta na Muqueca conversou com o advogado de Marcos Gomes, o criminalista Carlos Burgos. Ele disse que espera a publicação do acórdão do Tribunal de Justiça da Bahia para recorrer. Burgos garantiu, no entanto, que seu cliente se apresentará à polícia.
Tecnicamente, e apesar da decisão do Tribunal de Justiça, Gomes não pode ser considerado foragido. Ele terá de se apresentar assim que a decisão do tribunal for publicada. “Ele vai se apresentar. Não sei ainda o dia, mas o orientei nesse sentido”, disse Burgos, que está em viagem e sustentou que continua na defesa de Gomes.
MAIS DE DOIS ANOS EM FUGA
Gomes era foragido da polícia. Ele teve a sua prisão preventiva decretada em 26 de fevereiro de 2007. Correu da Justiça por dois anos e foi preso numa operação da Polícia Federal, em Salvador, em 20 de abril do ano passado. A prisão ocorreu em um apartamento residencial em Salvador, onde estava em companhia da atual esposa.
Mazinho: foragido.
Logo após a prisão, Gomes foi transferido para o Conjunto Penal de Itabuna, onde ficou até 29 de maio, quando obteve o alvará de soltura. Depois de obter o direito a responder ao processo em liberdade, casou-se e ampliou os seus tentáculos na atual administração municipal.
No crime ocorrido em 2 de fevereiro de 2006, Gomes não teria agido sozinho, de acordo com a investigação conduzida pelo então delegado regional Nélis Araújo. Ele teve como comparsa na ação, segundo a polícia, o servidor público Ilmar Marinho, o Mazinho, que está foragido desde quando foram decretadas as duas preventivas.
aff esse mostro ainda está solto é?
ResponderExcluirQue Justiça é heim!!!!
Antes que se prove, todos são inocentes. Neste caso tenho certeza que ele é inocente.
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