Desigualdade social e drogas são os vilões do crime
em Itabuna e outras cidades brasileiras. Além disso, a questão é sociológica e “por isso não deve ser resolvida só pela polícia, como espera a comunidade,” diz a delegada Gildete Vitória, da 2ª Circunscrição Policial.
A delegada explica que à polícia compete zelar pela segurança pública, investigar o crime e tentar encontrar soluções que serão encaminhadas à justiça. Mas o retrato da violência se deve à falta de estrutura básica e vontade política.
Ela aponta a falta de estrutura dentro de casa para que as famílias criem seus filhos como seres humanos equilibrados, com hábitos de convivência saudável dentro da sociedade. “Quando não existe esse limite, eles ficam ausentes da educação e do convívio familiar”.
Gildete Vitória atribui o quadro negativo também à sociedade de consumo exacerbado, que contribui negativamente e faz com que os jovens desejem aquilo que está além da capacidade de sua família. “Não existem mais sonhos de querer estudar ou trabalhar”.
Hoje, muitos jovens querem tudo fácil e acabam enveredando pelo mundo do crime e das drogas, tendo como resultado a morte prematura. “Mas antes, eles deixam uma trilha de violência para a família e a sociedade toda paga por isso”.
aregião
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